Esta é uma novela gráfica rara. Porque não fala de sexo, não fala de guerra, não fala de amor. Fala da velhice, dos velhos dos nossos dias e do que é viver num lar.
A propósito do pai de um amigo a quem foi diagnosticada a doença de Alzheimer, Paco Roca descreve o que podem ser os últimos dias (ou os últimos anos) de tantos, tantos idosos. Alguns que a família deixa num lar porque não tem mesmo mais hipóteses, mas outros que a família deixa num lar como se num repositório de coisas velhas para que não quer olhar.
É um livro pesado, sem dúvida, pelo tema que aborda, mas onde ainda se consegue encontrar algum sentido de humor pela mão de Miguel, o único idoso que por ali anda sem família e desprendido, mas que no fundo tem um bom coração.
E é um livro bonito e bem desenhado, muito.
7 comentários:
Gostava de o ler, gostava...
Já li essa novela gráfica e adorei. Sei que esteve também no cinema há pouco tempo e tive pena de não ter visto. Bjs e boa semana!
que giro, não conhecia. fiquei curiosa agora! ando a ler um livro sobre o mesmo tema e também estou a adorar, recomendo. valter hugo mãe, a máquina de fazer espanhóis!
Também fiquei curiosa!
Deve ser fantástico. E é um tema que me toca particularmente.
Pronto, lá me fizeste armar em pelintra outra vez e ir prás livrarias ler isto. Gostei muito. É bastante tocante mas cheio de um humor que vai reconfortando.
Mitra. :)
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