29 de agosto de 2014

O homem que não conseguia parar, de David Adam

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Muitos de nós já experimentaram obsessões, daquelas que nos acompanham de perto durante uns tempos mas que depois acabamos por esquecer. Eu já tive várias, desde a clássica de não pisar os riscos no chão, subir para os passeios sempre com o pé direito, arrumar os pacotes de leite sempre na mesma posição e até, em miúda, antes de adormecer, ligar e desligar a luz sempre três vezes.

Acho eu, nessas alturas, que algo de mau irá acontecer se eu não fizer as coisas dessa maneira. A verdade é que essas «manias» acabam por passar, às vezes voltam passados uns meses ou anos, outras vezes nunca mais.

Mas e se nunca desaparecessem? Se fizessem sempre, sempre parte da minha vida? E se, pior, a condicionassem e prejudicassem a minha vida em sociedade?

É disto que este livro trata, da POC (perturbação obsessiva compulsiva), daquela que se instala para nunca mais se ir embora. No caso do autor, ele próprio sofre de POC, sob a forma de um medo atroz de contrair sida, mas há outras manifestações, muitas mais. A necessidade de ter sempre as mãos lavadas, tanto que acaba por se arranjar problemas de pele de tanto as lavar. A incapacidade de deitar fora qualquer tipo de resíduo, até se ter a casa cheia de lixo até ao teto.

Vale a pena conhecer a POC, da perspetiva dos doentes mas também da perspetiva do controlo e de como ter POC pode não ser o fim, apenas um obstáculo que muitas pessoas têm de ultrapassar todos os dias.

3 comentários:

ana chagas disse...



Também as tenho. Um dia falo delas.

GATA disse...

Eu tenho algumas manias mas acho que não me prejudicam nem controlam a minha vida.

Vespinha disse...

Gostava de conhecer isso tudo!

Gata, é isso que explicam no livro, só são POC quando afetam a tua vida.