Ao contrário do que julgava, um pouco mais do que em 2013, sobretudo tendo em conta que este da coluna aqui ao lado me deu muito trabalho e que me ocupou desde o início de dezembro.
Não consigo escolher um, mas lanço a pergunta: qual foi o vosso livro do ano?
- A casa de Matriona, de Aleksandr Soljenítsin
- Morreste-me, de José Luís Peixoto
- O voluntário de Auschwitz, de Witold Pilecki
- Forgive me, Leonard Peacock, de Matthew Quick
- Amada vida, de Alice Munro
- Be the worst you can be: Life's too long for patience and virtue, de Charles Saatchi
- O que morre no verão, de Tom Wright
- The book of life, de Stuart Nadler
- A desumanização, de Valter Hugo Mãe
- O da Joana, de Valério Romão
- Deixem falar as pedras, de David Machado
- A liberdade de pátio, de Mário de Carvalho
- Onze, de Mark Watson
- A lebre de Vatanen, de Arto Paasilinna
- A minha pequena livraria, de Wendy Welch
- A maldição dos Dain, de Dashiell Hammett
- A gloriosa bicicleta, de Laura Alves e Pedro Carvalho
- O cancro foi a minha cura, de Vânia Castanheira
- A voz, de Arnaldur Indridason
- Mazagran, de José Rentes de Carvalho
- Tenho o direito de me destruir, de Kim Young-ha
- Pastoral americana, de Philip Roth
- O contrário da morte, de Roberto Saviano
- O culpado, de Lisa Ballantyne
- It's kind of a funny story, de Ned Vizzini
- A arte de chorar em coro, de Erling Epsen
- The Circle, de Dave Eggers
- A rapariga-corvo, de Erik Axl Sund
- Os segredos de Jacinta, de Cristina Torrão
- Fome de fogo, de Erik Axl Sund
- The Rosie project, de Graeme Simsion
- Faceless killers, de Henning Mankell
- O homem que não conseguia parar, de David Adam
- Dark places, de Gillian Flynn
- O tempo morto é um bom lugar, de Manuel Jorge Marmelo
- Nada a temer, de Julian Barnes
- Mães e filhos, de Colm Tóibín
- O assassino do aqueduto, de Anabela Natário
- Perfect people, de Peter James
- No limiar da eternidade, de Ken Follett
- The dogs of Riga, de Henning Mankell
- Stoner, de John Williams
- Side effects may vary, de Julie Murphy
12 comentários:
Sem dúvida "Tigre Branco" de Aravind Adiga.
O meu livro do ano foi «A demanda de D.Fuas Bragatela» de Paulo Moreiras, da Leya. Simplesmente imperdível!
O meu cd do ano foi «Saffra» do FF, recomendo!
Fernanda
SINOPSE
Nascido em Trancoso no dia em que D. Dinis dava os últimos suspiros, D. Fuas Bragatela estava destinado a ser alfaiate, mas nele outros sonhos fervilhavam. Saiu, por isso, de casa muito novo, serviu a vários amos (com quem nada aprendeu senão os rigores da vida) e, depois de muitas peripécias, acabou a combater na batalha do Salado, donde não trouxe honra nem glória, apenas uma fome dos diabos. Arribou seguidamente a Salamanca, fazendo-se passar por licenciado em Medicina, e regressou à pátria com o cheiro da peste colado às narinas. Mas foi então que descobriu a demanda da sua vida: um dos maiores tesouros da Cristandade... Num romance que constitui um retrato notável do Portugal medieval - e no qual não faltam alcoviteiras que fabricam hímenes, clérigos que vendem pedaços de céu, meirinhos corruptos, estalajadeiros manhosos, donzelas a transbordar de carnes e rapagões esfomeados -, Paulo Moreiras oferece- nos as irresistíveis aventuras de uma personagem quixotesca, na qual existe um pouco de todos nós, portuguesinhos à beira-mar plantados.
Que bela lista, sim senhora! Eu gostei muito de ler os livros do Bob (gato) e de ler a Padeira de Aljubarrota.
Obrigada pelas sugestões! Fernanda, esse não conhecia. Girl, tenho esse em mente há mais de dois anos... Alexandra, como se chama o da Padeira?
Comprei o assassino do Aqueduto para oferecer. Estou à espera que me venha parar às mãos.
O meu livro do ano?
Boa pergunta.
Deixa-me pensar.
Estou a ler agora "cidade aberta" de Teju Cole. Muito interessante e ao mesmo tempo do atentado em Paris, estava a ler uma parte em que o personagem se encontra em Bruxelas a falar com dois tipos Muçulmanos...
Eu li "Morreste-me" de José Luís Peixoto há vários anos, e tive oportunidade de dizer-lhe que o livro foi catártico.
Errr. tu acreditas que ainda não li "A lebre de Vatanen" de Arto Paasilinna??? Que vergonha...!!!
"A PASTORAL AMERICANA" do Philip Roth - um monumento!
"PASTORAL AMERICANA" é para mim o melhor deste grande escritor americano, embora "INDIGNAÇÃO" seja outro grande livro dele.
Mulher não li nada disso!
Não te digo quantos li que tenho vergonha (3 cof cof!).
Beijinho!
Seve, é muito bom mesmo!
Dalí, é uma questão de hábito, se começas depois não consegues viver sem. :)
222
acho que me ultrapassaste! Daqueles que citas, li alguns e gostei bastante do Roth e do Barnes; outros estão em espera (o Stoner, de John Williams).
Quanto ao meu top de 2014, fica a lista:
- Novela de Xadrez, de Stefan Zweig (curto e perfeito. Aconselho a toda a gente)
- Disse-me um Adivinho, de Tiziano Terzani (uma viagem extraordinária pelo Extremo Oriente e talvez um dos melhores títulos desta magnífica colecção da Tinta da China)
- Everything Flows, de Vasily Grossman (um testemunho doloroso e inacabado das atrocidades e da miséria na União Soviética, que só começaram a ser conhecidas após a morte de Estaline)
- Zorba - O Bom Demónio, de Nikos Kazantzakis (o livro mais famoso de um autor genial, que anda um pouco esquecido mas que recompensa sempre quem o procura)
Essa coleção da Tinta da China é uma delícia, por fora e por dentro. Tenho de experimentar Nikos Kazantzakis, nunca li...
Gata, a lebre ainda não te passou pelos olhos? Shame on you... :)
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