Comprei este livro porque foi uma oportunidade e também porque mesmo antes disso o título me tinha chamado a atenção. Só quando peguei nele para o ler vi o antetítulo: «O romance que a atribulada estadia em Portugal inspirou». Expectativas altas portanto.
Mas não me encheu as medidas e, para dizer a verdade, tive de fazer um esforço para passar o primeiro terço do livro. Além de não o achar tão divertido quanto é aclamado, deparei-me com inúmeras referências culturais que me são desconhecidas.
Em resumo, Bowen é um antigo jornalista e agora freelancer, pai de três filhos, a quem lhe propõem a missão de vir a Portugal com a família investigar a verdadeira identidade de um misterioso escritor. Tudo se passa no período do Estado Novo, o que tem o seu quê de curioso, uma vez que tudo é visto aos olhos de um inglês (este é um dos romances mais autobiográficos de Amis). Fala-se do estranho hábito de todas as casas portuguesas terem bidé, de ser possível «fugir» à tropa graças a atestados médicos, de novos ricos. Mas também de um país com sol e barato, com raparigas que lançam sinais quase ilegíveis.
Se alguém tiver lido, e gostado, gostava de ler a vossa crítica.
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