Como se fosse na cama,
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Porque nem sorte se chama.
Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.
És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
Fernando Pessoa, 1931
3 comentários:
Gosto tanto deste poema (e de mais uma imensidão de Fernando Pessoa)
Também gosto muito. É muito raro gostar de poesia, mas Pessoa é uma exçecão. :)
Tão bonito.
Adoro o Fernando Pessoa.
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