26 de janeiro de 2016

Purity, de Joanthan Franzen

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Há uns anos, tive na mão Liberdade, de Jonathan Franzen, mas acabei por não o comprar. Já se falava no escritor como uma revelação, depois do seu primeiro sucesso em 2001, com Correções, mas não sei porque o deixei de lado.

Desta vez, o livro foi-me oferecido, e como tal quis arriscar. São quase 700 páginas que me levaram umas 3 semanas a ler, mas que valeram a pena. A história é bastante intrincada para a conseguir resumir, mas tentarei.

Purity, de diminutivo Pip, é uma rapariga norte-americana de 23 anos que trabalha num call center e cuja única família é a mãe, de quem vive longe. Não sabe quem é o pai e sabe que a identidade da mãe não é verdadeira, mas pouco mais. Pip vive numa casa de ocupas e um dia conhece uma alemã, Annagret, que lhe fala do Projeto Luz Solar, um grupo de jornalismo de investigação (ao estilo de Assange e Snowden) liderado pelo misterioso Andreas Wolf.

Pip acaba por ir trabalhar para o projeto, na Bolívia, na esperança de descobrir algo sobre o pai. Mas acaba por desistir e ir trabalhar para o jornal Denver Independent. E é aqui que a história se começa a desenrolar, levando-nos à Alemanha de Leste da Guerra Fria, à revelação de um assassínio e à descoberta, esforçada, de quem é o pai de Pip.

É um grande livro, intrincado, sim, mas que vale a pena ler. Narrada sob várias perspetivas, a história joga com várias identidades, acabando em grande coerência. Um dia destes pego nos outros livros de Franzen.

2 comentários:

GATA disse...

Há autores, e livros, que por muitos elogios e críticas positivas que tenham, não despertam a minha atenção. O Jonathan Franzen é um deles.

Vespinha disse...

Comecei a ler e logo à terceira ou quarta página já sabia que não o iria deixar de lado. ;)