20 de abril de 2016

Catedral, de Raymond Carver

Não tenho por hábito ler livros de contos, porque me sabem sempre a pouco. Gosto de histórias mais longas, daquelas que me fazem ir para a cama para saber o que mais irá acontecer. Mas deste gostei, precisamente porque não há ali "histórias" propriamente ditas, mas antes pessoas.

É certo que Carver descreve situações, como uma viagem de comboio, a vida de um divorciado que fica com os filhos, os dias de uma vendedora porta a porta, a aflição de um homem com o ouvido entupido, a perda de um filho, a visita a um casal com um recém-nascido, mas acima de tudo descreve pessoas. Coisas do dia a dia. Conversas que qualquer um de nós poderia ter tido.

Vale a pena espreitar.

2 comentários:

Cristina Torrão disse...

Costumo gostar de coisas do dia a dia, vou anotar.

Vespinha disse...

E dai podem surgir-te boas ideias para umas histórias! :)