... que nos últimos 3 anos tem suportado tantas alterações na sua vida, mantendo-se sempre calma, sem um toque de agressividade e à espera da sua vez de me ter um pouco para ela.
Em finais de 2015, a atenção foitoda para a Vespinha, que teve de ser operada aos tendões com a consequente complicada recuperação.
Meses depois, em abril de 2016, viu a casa invadida por escadotes, pladures e latas de tinta que alteraram radicalmente todo o espaço, nomeadamente o quarto onde ela costumava dormir.
Em finais de junho do mesmo ano, entraram dois novos seres em casa, seres a fazer barulho e a precisar de atenção a quase 100 por cento, além de ter uma dona a funcionar a uns 10 por cento e de ter de ter gente estranha 24 horas em casa durante 2 meses. Seguiram-se meses dos novos seres cada vez mais ativos, primeiro a rastejar, depois a gantinhar e finalmente a andar.
Em novembro de 2017 ficou mais uma vez sem a atenção a que tem direito, com o início dos problemas de saúde da Vespinha que culminaram na sua partida no dia 17 de março de 2018.
Quase 3 anos, portanto, sem ser a TT que já tinha sido. Há umas semanas, voltou a ir esperar-me à porta sempre que chego, rebolando pelo chão da cozinha. Dorme de novo sempre comigo. Está à minha espera quando saio da banheira. Acompanha-me quando estou a tratar das miúdas no quarto. Resumindo, está quase presente a 100 por cento.
Apesar dos seus quase 15 anos, que São Cristóvão nos ajude a que possa disfrutar de mais uns anos saudável na nossa companhia. Ela merece.