15 de janeiro de 2019

A árvore da discórdia, de Hafsteinn Gunnar Sigurðsson

Depois de há uns tempos ter visto Ben está de volta, sobre o regresso a casa de um adolescente toxicodependente no dia de Natal, apetecia-me algo bem mais leve. Escolhi A árvore da discórdia, um filme islandês sobre dois casais de vizinhos que entram em conflito por causa de uma árvore que faz demasiada sombra na casa do lado.

Um dos casais está na casa dos 60 anos, com um filho desaparecido e outro, com uns 30 anos, que vive uma crise conjugal. O outro é um casal reconstruído, sem filhos mas a tentar ter um. Aquilo que começa por ser um pedido cortês para desbastar uma árvore cresce, em bola de neve, nema escalada de violência de proporções cada vez mais exageradas que acaba por degenerar em tragédia.

Assim, tendo ir ver uma comédia, fui na verdade ver uma comédia negra, com uma fotografia pálida, um ambiente bastante melancólico e com personagens fustigadas pela vida e muito amargas que não me deixaram nada bem disposta.

Atenção, o filme é bom, só não era o que eu precisava de ver. Para a próxima tenho de me precaver um pouco mais.

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