31 de março de 2012
30 de março de 2012
29 de março de 2012
Blankets, de Craig Thompson
Os livros não se deviam avaliar ao metro, nem muito menos ao peso, mas foi inevitável pesar este quando recebi a encomenda: são quase 600 páginas a pesar qualquer coisa como 1,5 kg. Como leio sobretudo à noite, já deitada, duvidei que os meus braços aguentassem durante muito tempo. E de facto não durou muito, não por causa das dores musculares mas sim porque esta novela gráfica de Craig Thompson é de facto muito boa e devora-se em meia dúzia de noites.
Em Blankets, Thompson regressa à infância e à juventude, no seio de uma família conservadora e ultracatólica do Wisconsin que educa os filhos de modo rígido e pouco afetivo. Entre os conflitos de criança com o irmão e a entrada na idade adulta, quando conhece Raina, Craig vai-se descobrindo a si mesmo. Um retrato excecionalmente bem feito e belíssimamente desenhado, narrado na primeira pessoa, acerca do que é crescer e formar-nos como pessoas.
Acho que estas pranchas já dizem muito:
Em Blankets, Thompson regressa à infância e à juventude, no seio de uma família conservadora e ultracatólica do Wisconsin que educa os filhos de modo rígido e pouco afetivo. Entre os conflitos de criança com o irmão e a entrada na idade adulta, quando conhece Raina, Craig vai-se descobrindo a si mesmo. Um retrato excecionalmente bem feito e belíssimamente desenhado, narrado na primeira pessoa, acerca do que é crescer e formar-nos como pessoas.
Acho que estas pranchas já dizem muito:
Nota: Li a versão americana, da Top Shelf Productions, mas Blankets já está publicado em português, pela Devir.
28 de março de 2012
27 de março de 2012
Homenagem de hoje do Google. E minha também
26 de março de 2012
Imagens do meu domingo
De manhã, o melhor brunch de sempre preparado com tanto carinho pelo meu primo.
É que não faltava mesmo nada, nadinha:
À tarde, depois do cinema, a tentativa frustrada de lavar o jipe que, como
os de quase todos os lisboetas, apanhou ontem no sábado com uma chuva de lama:
À «noite», a primeira rega do meu pátio no horário de verão, uma das poucas coisas
de que gosto a sério nesta estação do ano:
Compensou bem mais um sábado de 13 horas de trabalho.
25 de março de 2012
Morreu um bom português
Toni Albir, EPA |
O seu primeiro livro que li foi em 1997, Afirma Pereira, e a partir daí acho que li todos, uma escrita fluida e fácil onde era evidente o amor que o ligava a nós. Para abril está prevista a publicação do inédito O tempo envelhece depressa, pela D. Quixote. E Tabucchi, aos 68 anos, foi envelhecido também depressa demais, pela doença do século cujo nome não gosto de pronunciar.
24 de março de 2012
23 de março de 2012
Aconteceu ontem em Lisboa
Durante a tarde, polícia a carregar sobre grevistas e manifestantes em pleno Chiado. Não sei que tipo de impropérios e atitudes terão sido ditos e tidas para provocarem estas reações, mas as imagens não são bonitas. Não são, não.
22 de março de 2012
Parabéns ao alfaiate
Mais propriamente, ao José Cabral. Pelo seu aniversário mas, acima de tudo, pela fantástica campanha que propôs à Câmara Municipal de Lisboa, que foi aceite e que hoje inunda os mupis de toda a cidade. O alfaiate lisboeta concebeu o slogan, escreveu os textos e usou imagens do seu blogue para valorizar esta cidade que é também a minha.
21 de março de 2012
A perfectly good family, de Lionel Shriver
Depois de We need to talk about Kevin TINHA de ler mais um livro de Lionel Shriver. Chamem-lhe louca, insensível, seja o que for, mas a verdade é que se se perdeu uma mulher que nunca quis ter filhos por não ter a certeza de conseguir amá-los, ganhou-se uma excelente escritora. Em A perfectly good family, o livro que alterou a relação com a sua própria família para sempre, Shriver conta-nos da herança de uma casa que fica para três irmãos, todos muito diferentes e cheios de problemas por resolver, e fala-nos de como os jogos de forças se vão alterando para decidir quem se alia a quem para ficar com o que herdaram. E, ainda, de como é preciso bater no fundo para se voltar a vir ao de cima e reencontrar um equilíbrio, se não o ideal pelo menos o possível.
Quem espera encontrar pormenores sórdidos como os do outro livro, não vale a pena procurá-los porque não existem ao mesmo nível. Mas a densidade está lá, e uma história bem contada também.
20 de março de 2012
Sou um bocadinho voyeur
Por isso, quantas e quantas vezes olho para uma janela e penso que gostaria de ver melhor a casa que lhe está por trás. Ou olho para uma pessoa e penso que gostaria de conhecer o espaço em que se move em privado. Ou visito a casa de alguém e peço para ver a casa toda.
Assim, dá-me um gostinho especial ir a esta página da Vogue, secção Room Service. Que ponha as mãos no fogo quem também não gosta de espreitar: Room Service.
19 de março de 2012
Dois exemplos de bons relógios portugueses
18 de março de 2012
Às vezes sou vingativa
Moro há 3 anos num condomínio onde, apesar de grande parte dos vizinhos serem muito novos, a inércia é grande/enorme. Hoje, mais uma vez, o alarme de incêndio disparou ao fim da tarde devido a um mau contacto na garagem, gerando um barulho infernal que nem sequer me deixava pensar. Mas pelos vistos há quem prefira aguentar o barulho a tentar resolver os problemas, porque mais ninguém se atreveu a pôr o nariz de fora.
Depois de desativar o alarme com a ajuda telefónica da Prossegur, o técnico perguntou-me se achava importante virem cá hoje, uma vez que os elevadores ficaram parados. O que lhe respondi? Para só vir amanhã, e quando lhe desse jeito. Afinal, se não se importam com o barulho também não se devem importar de subir três ou quatro andares para irem para casa. E eu até moro no piso 1.
16 de março de 2012
Que saudades de poder dizer «Bom fim de semana»
Já faltou mais para o fim, mas quase dois meses a trabalhar ao fim de semana depois de uma semana inteirinha a fazer o mesmo já começam a ser de mais.
Mal posso esperar por isto:
Mal posso esperar por isto:
15 de março de 2012
14 de março de 2012
Passageiro de meio mundo
Ontem fui ouvir as histórias deste rapaz que durante 14 meses percorreu do extremo norte do Canadá até ao extremo sul da Argentina de bicicleta, sozinho e sem qualquer apoio para além de um pequeno atrelado que levava atrás.
Ri-me com a naturalidade que conta os episódios, emocionei-me com algumas situações que descreveu, invejei-o pela coragem que teve de levar a cabo esta aventura. É que, a avaliar pelo que vi e ouvi ontem e pelo que vou explorar melhor agora no seu blogue, o caminho não é sempre a direito.
© Idílio Freire |
© Idílio Freire |
13 de março de 2012
12 de março de 2012
11 de março de 2012
As if in wonderland
Fotografias maravilhosas do fotógrafo Abelardo Morell usando a técnica da câmara escura. Durante horas, uma divisão é deixada totalmente às escuras, apenas com um buraquinho do tamanho da cabeça de uma agulha aberto para o exterior.
No final, o resultado pode ser algo deste género:
No final, o resultado pode ser algo deste género:
O Central Park refletido no interior de um apartamento vizinho. |
A ponte de Brooklyn refletida no interior de um quarto. Morell utilizou um prisma para endireitar a imagem. |
Paisagem florentina refletida no interior de uma biblioteca. Também foi usado um prisma. |
9 de março de 2012
8 de março de 2012
Construções da imaginação
Depois de há uns tempos ter escrito sobre este livro, vi há dias finalmente o filme. Vi-o na companhia de uma mãe e de um pai, que ficaram chocadíssimos com a história. Mas a verdade é que livro consegue ser muito mais assustador. Porque leva a surpresa e a maldade ao extremo e porque, ao lê-lo, imaginei um Kevin muito mais sinistro do que este:
Na verdade, o Kevin da minha imaginação seria muito mais assim:
Uma imagem retirada do site The composites que, a partir das descrições literárias, constrói retratos-robô extremamente credíveis. Aposto que quem leu o livro primeiro concordará comigo.
Na verdade, o Kevin da minha imaginação seria muito mais assim:
Uma imagem retirada do site The composites que, a partir das descrições literárias, constrói retratos-robô extremamente credíveis. Aposto que quem leu o livro primeiro concordará comigo.
7 de março de 2012
Especial comentadores
Ao escolher sempre apenas dois exemplos de coisas boas portuguesas, é claro que muita coisa foi ficando de fora. Graças aos comentários no facebook e aqui no blogue, agradeço em especial aos seguintes comentadores que me foram recordando outras coisas boas:
Ao meu pai, que de facto desde que me lembro que usa este sabonete:
Sabonete Luxo Banho, Ach Brito |
Ao Cap Créus, que me lembrou da existência deste cão, desta bebida que também adoro e destes pastéis que vou querer provar:
Cão de fila de São Miguel |
Refrigerante de fruta, Kima |
Pampilhos, Santarém |
Sapatos em pele, Dysfl |
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