30 de abril de 2013
Planos para hoje
Passear pela cidade em dia de lojas abertas e, ao fim do dia, apresentar os nossos livros às muitas dezenas de pessoas que espero encontrar.
Ironia
Eu venho para os Açores onde há fama de chuva e nuvens sempre carregadas. Em Lisboa dizem que está um frio polar. Tomo aqui banho num tanque com água entre os 35 e os 40 ºC. E ainda tenho direito a um belo escaldão.
Hoje ficamo-nos por cinco imagens
Hoje não tomámos só chá, comprovámos que todas as máquinas funcionam mesmo.
Banhinho em água quente e férrea à hora de almoço. Valeu-me o primeiro (e espero que último) escaldão do ano.
Na floresta de fetos, Parque Terra Nostra.
Qualquer sportinguista seria aqui muito feliz.
E no bosque das bruxas, nas Furnas.
Banhinho em água quente e férrea à hora de almoço. Valeu-me o primeiro (e espero que último) escaldão do ano.
Na floresta de fetos, Parque Terra Nostra.
Qualquer sportinguista seria aqui muito feliz.
E no bosque das bruxas, nas Furnas.
29 de abril de 2013
Planos para hoje
O Parque Terra Nostra, em S. Miguel, onde, se o tempo ajudar, tenciono nadar no tanque de água termal e observar as preciosidades botânicas que lhe garantiram a classificação pela Condé Nast Traveler como um dos parques mais bonitos do mundo.
28 de abril de 2013
O dia de hoje em meia dúzia de imagens
Chazinho na Gorreana para acordar:
O Nordeste com sol:
O miradouro da Ponta do Sossego:
A lagoa das Sete Cidades vista com o céu limpo:
A entrada bem sucedida no hotel abandonado (a reportagem completa daqui a uns dias):
Pés na areia preta de Santa Cruz:
O Nordeste com sol:
O miradouro da Ponta do Sossego:
A lagoa das Sete Cidades vista com o céu limpo:
A entrada bem sucedida no hotel abandonado (a reportagem completa daqui a uns dias):
Pés na areia preta de Santa Cruz:
Planos para hoje
Tentativa de entrar no Hotel Monte Palace, no cimo da Lagoa das Sete Cidades, abandonado há mais de 20 anos e que só funcionou durante dois. Eu sei que é um bastante creepy, mas há anos que tenho curiosidade em lá entrar.
Próximos dias
Como os próximos 4 dias vão ser a explorar a ilha de S. Miguel, e uma vez que nisto do iPad ainda é muito difícil publicar diretamente fotografias, quem quiser acompanhar a Vespinha pode fazê-lo aqui, no Facebook: https://www.facebook.com/umavespaaabrandar?ref=hl
Entretanto, por aqui aparecerá o pouco que conseguir publicar. Inté.
Entretanto, por aqui aparecerá o pouco que conseguir publicar. Inté.
27 de abril de 2013
Planos para hoje
Aterrar em segurança em Ponta Delgada, fazer o check-in no hotel e ir ver estas coisas queridas da minha irmã que agora já têm uma semana e meia.
26 de abril de 2013
Fast food vs. Sopinhas da mãe
Há dias andei a mexer em faturas do ano passado, e nem queria acreditar na quantidade que encontrei de jantares no McDonalds! Durante os primeiros quatro meses do ano, quando saía tarde, lá ia eu comer qualquer coisa para chegar a casa sem ter de fazer nada.
Agora, um ano depois, tudo mudou. Nos dias em que saí tarde, em vez de me ir enfiar numa cadeia de fast food, vim para casa, relaxei, encontrei as gatas todas contentes e comi uma ou duas tigelas das maravilhosas sopas que a minha mãe me faz todas as semanas, sempre diferentes, sempre deliciosas.
A ela devo também muito o sucesso da minha perda de peso. Vou querer sopinhas destas durante muito tempo!
O caixilho
Adoro quadros nas paredes, e tenho uma data deles cá em casa. Mas, entretanto, já tinha uma data de telas para emoldurar e não me apetecia ir à falência com o preço das molduras que muitas vezes superam e bem o das próprias telas. As do IKEA estavam fora de questão, não pela qualidade, que não é má, mas por não terem os tamanhos de que precisava.
Andei à procura na internet e encontrei esta empresa portuguesa da Gafanha da Nazaré, O caixilho. Fazem todo o tipo de molduras à medida, com vidros normais ou antirreflexo, com ou sem passe-partout, numa variedade de escolhas que dá gosto. Em resumo, encomendei 3 molduras, uma delas bem grande, com 80 x 40 cm, bons caixilhos, e em menos de uma semana recebi tudo na editora, muitíssimo bem acondicionado e com excelentes acabamentos. Gastei cerca de €80, já com portes, que julgo que terá sido o que gastei da última vez que mandei emoldurar um quadro.
Este é o produto final:
Andei à procura na internet e encontrei esta empresa portuguesa da Gafanha da Nazaré, O caixilho. Fazem todo o tipo de molduras à medida, com vidros normais ou antirreflexo, com ou sem passe-partout, numa variedade de escolhas que dá gosto. Em resumo, encomendei 3 molduras, uma delas bem grande, com 80 x 40 cm, bons caixilhos, e em menos de uma semana recebi tudo na editora, muitíssimo bem acondicionado e com excelentes acabamentos. Gastei cerca de €80, já com portes, que julgo que terá sido o que gastei da última vez que mandei emoldurar um quadro.
Este é o produto final:
Agora e na hora da nossa morte, de Susana Moreira Marques
Lidar com a morte, e sobretudo com a relacionada com a doença, deve ser a pior coisa do mundo. E Susana Moreira Marques fê-lo, através da escrita. Em três viagens ao Nordeste Trasmontano, acompanhou uma equipa de cuidados paliativos da Fundação Calouste Gulbenkian. Viu gente jovem a acreditar, viu gente velha a sonhar com o passado, viu gente modesta a aguentar. Sempre, sempre, no meio da doença que a vida não conseguiu vencer.
Na primeira parte deste livrinho, Susana abre-nos o seu bloco de notas, pensamentos avulso que foi registando ao longo das suas incursões. E, depois, relata-nos três histórias concretas, primeiro narradas na terceira pessoa e depois na primeira. A história de uma mãe jovem que acreditou até ao fim. A de um casal de octogenários já sem esperança. A de duas filhas que perderam o pai cedo demais.
É um livro duro, muito duro, que nos confronta com a única certeza que temos. E que se lê em dois dias. Porque queremos ler tudo sem parar, mas também porque queremos regressar à vida.
25 de abril de 2013
O noticiário da RTP no dia 25 de Abril de 1974
A partir do minuto 40, podemos assistir à tomada do Largo do Carmo, à forma como se foi enchendo a partir das 13h, à chegada de Spínola pelas 17h30 e à partida de Marcello Caetano dentro de um tanque blindado, pelas 19h. Tudo comentado por Fialho Gouveia. Uma delícia e uma preciosidade.
Esta é a minha imagem do 25 de Abril
Já publicada aqui no blogue várias vezes, com o meu avô materno ali bem debaixo do candeeiro a tomar notas para a reportagem. Em casa, os meus pais e avó aguardavam notícias, comigo bem bebé e já depois de se terem ido abastecer ao minimercado para alguma eventualidade. Parece que não foi preciso.
24 de abril de 2013
Dieta deprimente
Varas verdes
Já conhecem estes bancos da Varas Verdes? A partir de paletes inutilizadas, é criada mobília com cores apetitosas que apetece comprar às catadupas para ter uma casa ou um jardim supercoloridos. Estes são os bancos, mas espreitem aqui no catálogo o resto da coleção que é deliciosa.
Instructions for a heatwave, de Maggie O'Farrell
Eu a pensar que ia ler um livro sobre o sofrimento de uma cidade como Londres durante uma vaga de calor e deparo-me com um romance sobre um casal de meia-idade cujo marido decide sair de casa para ir comprar o jornal e desaparecer.
É verdade que o calor está presente durante todo o livro, mas infelizmente não o consegui sentir. Assisti antes à re-união de uma família desmembrada em busca do pai desaparecido, a vidas destruídas e reconstruídas, a zangas e reconciliações. Não é o que eu estava à espera, não me marcou por aí além, mas deu para treinar o inglês. O que já não é mau.
Mas a capa é bonita, não é?
É verdade que o calor está presente durante todo o livro, mas infelizmente não o consegui sentir. Assisti antes à re-união de uma família desmembrada em busca do pai desaparecido, a vidas destruídas e reconstruídas, a zangas e reconciliações. Não é o que eu estava à espera, não me marcou por aí além, mas deu para treinar o inglês. O que já não é mau.
Mas a capa é bonita, não é?
23 de abril de 2013
Um pedido de desculpas...
... aos leitores do blogue (como a Gata) que hoje foram de propósito ao Metro do Marquês de Pombal para irem ter comigo que estava a dar livros. Mas a verdade é que o sucesso foi tão grande que começámos às 17h30 e às 17h55 já tínhamos dado os 1600 livros que nos tinham sido atribuídos.
Depois, como estava de Vespa, voei até ao Cais do Sodré para ajudar os meus colegas que estavam a fazer a distribuição na Carris. Ao fim do dia, tínhamos oferecido 25 000 livros!
Depois, como estava de Vespa, voei até ao Cais do Sodré para ajudar os meus colegas que estavam a fazer a distribuição na Carris. Ao fim do dia, tínhamos oferecido 25 000 livros!
Vá, venham lá ter comigo para vos dar um livro
Estou no Metro do Marquês até às 19h, e haverá livros para toda a gente.
Mas também os estarão a dar no Metro do Cais do Sodré, nos comboios das linhas de Sintra e Cascais e nos autocarros da Carris carreiras 15E, 728, 736 e 783.
Mas também os estarão a dar no Metro do Cais do Sodré, nos comboios das linhas de Sintra e Cascais e nos autocarros da Carris carreiras 15E, 728, 736 e 783.
No Dia Mundial do Livro... oferecem-se livros
E eu estarei na estação de Metro do Marquês de Pombal, entre as 17h30 e as 19h, a oferecer livros a quem os quiser levar. E ler, já agora.
Também terei colegas a dar livros no Metro do Cais do Sodré, nos comboios das linhas de Sintra e Cascais e nos autocarros da Carris carreiras 15E, 728, 736 e 783. Agora de manhã, à hora de almoço e ao fim do dia.
São milhares de livros para toda a gente.
22 de abril de 2013
Indignação, vergonha, choque!
Eu quase nem consigo acreditar que existe no Facebook uma página chamada Toros para Niños. Que, como o próprio nome indica, visa inculcar desde bem cedo nas crianças o gosto pelo toureio e pelas touradas. Estes senhores dão-se ainda ao atrevimento de tentar transmitir valores de vida comparando-os com as touradas. Assim:
Depois, promovem cursos, mostram fotografias «deslumbrantes», de crianças a treinar para tourear e a exibir as orelhas de um touro morto. Como estas:
E, ainda, desenhos infantis representando a tourada:
Numa época em que os direitos dos animais são cada vez mais um valor a defender e a tentar melhorar, acho uma VERGONHA e um INSULTO a existência de páginas com esta. Que tipo de adultos se estão a formar?
Azul, sempre azul
Deve haver uma explicação para esta minha tendência de comprar biquínis sempre azuis. E, pior ainda, sempre azul-turquesa ou dentro do género. Deve ser por ser lindo, certo?
Como a banca domina o país
Li este testemunho de Marisa Moura, ex-jornalista do Expresso e da Exame, sobre as pressões que sofreu por parte das direções das publicações para dourar a pílula ao referir bancos como o Barclays ou o BCP. E fiquei chocada por agora ter a certeza de que a censura ainda existe (e à grande) em Portugal.
Leiam aqui.
Leiam aqui.
Debaixo de algum céu, de Nuno Camarneiro
Não gostei à primeira, e a meio também ainda não estava rendida. Mas de repente fez-se um clique e este Debaixo de algum céu, vencedor do Prémio Leya 2012, prendeu-me até ao fim. Nesse momento, voltei atrás, reli diversas passagens e tudo passou a fazer sentido.
À partida, a fórmula não parece nova, a história dos habitantes de um edifício de três andares à beira-mar plantado: um jovem solitário criador de personagens para um programa informático; um velho sonhador que vai construindo uma geringonça com objetos que recolhe do lixo dos outros; um jovem casal com uma bebé choramingona; uma viúva que vive com um gato; um casal que vive com os filhos adolescentes e pré-adolescentes; um padre cheio de dúvidas sobre si próprio e sobre Deus; e um apartamento vazio que mais à frente no livro perceberemos porquê.
A ação é contada por um narrador externo e de vez em quando a voz passa para alguns dos habitantes. Decorre em 8 dias, de 24 de dezembro a 1 de janeiro, e a mudança de ano acaba por trazer também grandes mudanças aos moradores do prédio e às relações entre eles. Neste livro há solidão, há traição, há desespero; mas também há redenção, paixão e aproximação.
Se puderem leiam-no e se, como eu, não se agarrarem à primeira, insistam porque acaba por valer a pena.
À partida, a fórmula não parece nova, a história dos habitantes de um edifício de três andares à beira-mar plantado: um jovem solitário criador de personagens para um programa informático; um velho sonhador que vai construindo uma geringonça com objetos que recolhe do lixo dos outros; um jovem casal com uma bebé choramingona; uma viúva que vive com um gato; um casal que vive com os filhos adolescentes e pré-adolescentes; um padre cheio de dúvidas sobre si próprio e sobre Deus; e um apartamento vazio que mais à frente no livro perceberemos porquê.
A ação é contada por um narrador externo e de vez em quando a voz passa para alguns dos habitantes. Decorre em 8 dias, de 24 de dezembro a 1 de janeiro, e a mudança de ano acaba por trazer também grandes mudanças aos moradores do prédio e às relações entre eles. Neste livro há solidão, há traição, há desespero; mas também há redenção, paixão e aproximação.
Se puderem leiam-no e se, como eu, não se agarrarem à primeira, insistam porque acaba por valer a pena.
21 de abril de 2013
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