30 de setembro de 2012

Este fim de semana aconteceram coisas boas aos bichos

Conto amanhã.

Coisas inúteis de um domingo no blogue


Mas estou mortinha por experimentar!

57 176!

É o número de quilos de ração angariados ontem na campanha da Animalife, nos supermercados Continente. Parece-me um número fantástico, mas hoje também é dia, por isso vamos lá duplicá-lo!

Para saberem mais pormenores sobre a campanha, cliquem aqui.

28 de setembro de 2012

E pagers, quem teve?


Este é igualzinho ao que eu tive, azul transparente, da Motorola e com rede da Telecel. Para se enviar mensagens, ligava-se para um número e um assistente transformava-o em texto, enviando-o para o pager. E quantas vezes trocava as palavras que julgava ouvir por aquilo que lhe soava mais parecido!

Fotografias de cães (lindas)

Esta miúda é... uma miúda. Mas uma miúda com um talento fantástico. Jessica Trinh tem apenas 17 anos e um portefólio já muito respeitável. Quer ser fotógrafa mas eu acho que já o é. Começando pelos seus próprios cães, Chuppy (um golden retriever ruivo de 6 anos que a inspirou para as primeiras fotografias) e Daisy (uma cadela de 1 ano arraçada de pastor australiano), Jessica regista o que vê de um modo único pois, como a própria diz, para ela ser fotógrafa é conseguir ver as gotas da chuva a cair e os raios de Sol a tocar na Terra, é ter uma enorme urgência em registar cada gesto de humor, cada sorriso e cada gargalhada de seres humanos e animais.

O seu portefólio online está dividido em 4 categorias: The Simple, imagens de animais captadas naturalmente sem quaisquer artifícios; The Creative, imagens de animais já com recurso a produção fotográfica e com um bom trabalho de pós-produção; Into the Dark, imagens com fundos escuros ou a preto e branco; e The Action, imagens de animais em ação.

Os seus cães são os seus principais modelos, mas há outros por lá. Apetece ter todos. Ou pelo menos todas as fotografias.




Last call: Hoje é o ÚLTIMO DIA para podermos ajudar os lobos



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27 de setembro de 2012

Lucky me

Depois de um dia em que tive de fazer vários percursos de Vespa sempre com as nuvens negras à vista e sem cair pinga, chegar a casa e começar a chover bastante sabe bem.

«Woody Allen, queremos ver-te a filmar em Lisboa»


Não há tempo a perder depois de Woody Allen ter declarado ao Cinebox da TVI24: «Basta um convite e avançar com o dinheiro. (...) Acho que para Lisboa teria de ser um filme romântico. Porque em Lisboa ou há romance ou há espiões, (...) mas, uma vez que não conheço boas histórias de espiões, provavelmente seria um filme romântico».

O grupo «Woody Allen, queremos ver-te a filmar em Lisboa» existe há 4 dias no Facebook e já tem mais de 1300 seguidores. É óbvio que não será por isso que o filme se fará, mas que ajuda, ajuda.

As peças Jonathan Adler

Acho que a primeira vez que tomei contacto com as peças da Jonathan Adler foi por causa da célebre jarra das maminhas, vendida na Area há uns 2 ou 3 anos. Apesar de essa peça não fazer de todo o meu género, há centenas de outras que não me importava nada de ter lá em casa. Os dois senões são os preços e o facto de as lojas serem todas nos EUA, com a exceção de uma em Londres.

Estas seriam as minhas primeiras compras. Escolham as vossas aqui.


Vaso Okura, $895

Tigela para cão, $50


Ampara-livros Owl, $195


Bases para copos Santorini, $168

Nao acho lá muito simpático...

... quando faço um comentário num blogue daqueles que têm aprovação de comentários ativada e depois não o aprovam. Sobretudo quando fiz um comentário educado, só que contra o que a autora do blogue pensa. Não lhe fica nada bem.

Faltam 2 dias para podermos ajudar os lobos



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Fui à descoberta e encontrei


É evidente para quem me visita que adoro ler, que é uma das coisas de que muito dificilmente prescindiria. Mas tenho um grave gap na minha bagagem literária: a poesia. Para além das leituras obrigatórias que tive de fazer na escola, confesso que nunca me esforcei muito para gostar de poesia. Ou nunca tive ninguém que me mostrasse o que era.

Ontem tive um convite para ir ao lançamento da Poesia reunida de Maria do Rosário Pedreira, poetisa, editora no mesmo grupo editorial que eu e uma pessoa com quem simpatizo imenso apesar de termos trocado pouquíssimas palavras. E autora do blogue literário Horas extraordinárias, que visito quase todos os dias.

Ontem, na Ler Devagar, acho que pela primeira vez na minha vida ouvi atentamente a leitura de poesia. E gostei, muito. Acho que percebi que o meu problema é não saber ler poesia, nunca ter apanhado a cadência e o ritmo. E agora vou tentar aprender. A sério.

Vejam lá se este não é bonito. (Em caso de dúvida, ler em voz alta ou pedir a alguém para o fazer.)

Vamos ser velhos ao sol nos degraus
da casa; abrir a porta empenada de
tantos invernos e ver o frio soçobrar
no carvão das ruas; espreitar a horta
que o vizinho anda a tricotar e o vento
lhe desmancha de pirraça; deixar a

chaleira negra em redor do fogão para
um chá que nunca sabemos quando
será - porque a vida dos velhos é curta,
mas imensa; dizer as mesmas coisa
muitas vezes - por sermos velhos e por
serem verdade. Eu não quero ser velha

sozinha, mesmo ao sol, nem quero que
sejas velho com mais ninguém. Vamos
ser velhos juntos nos degraus da casa - 

se a chaleira apitar, sossega, vou lá eu; não
atravesses a rua por uma sombra amiga,
trago-te o chá e um chapéu quando voltar.

                   A ideia do fim, in Poesia reunida

PS: Mais tarde, depois de já ter escrito este texto, li mais uns quantos poemas e fiz alguns progressos. Um dia destes mostro mais.

26 de setembro de 2012

Faltam 3 dias para podermos ajudar os lobos



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O mistério do buldogue francês

Alguém me consegue explicar a fixação de toda a gente com o buldogue francês? O cão até tem alguma graça, mas porque é que só se fala dele? E os golden retriever? E os pastores alemães? Os serra da Estrela? Ou, num registo mais pequeno, os fox terrier?

A sério, não compreendo como até os animais entram na moda, como se de objetos se tratassem. Daqui a dois ou três anos surge outro fashion dog e já ninguém se lembra deste.

Caramba, que persistência!

Hoje à tarde vou filosofar

Em cima: Sócrates, Wittgenstein, Jean-Paul Sartre, Nietzsche.
Em baixo: Kant, Karl Marx, Roland Barthes, Michel Foucault.

Lisboa de portas abertas


As portas vão abrir-se e nós temos de o aproveitar. Nos próximos dias 6 e 7 de outubro, Lisboa junta-se a outras 12 cidades do mundo no projeto Lisboa Open House, criado em Londres há 20 anos para partilhar com a população arquitetura de excelência a que geralmente não temos acesso. Ou que, se temos, não lhe damos o devido valor por não conhecermos o enquadramento.

Nesses dois dias, e totalmente de graça (apenas vão ser necessárias reservas em alguns dos casos), guias bem documentados vão mostrar aos visitantes verdadeiras pérolas da arquitetura lisboeta, num total de 54 edifícios diferentes. Se gostam de igrejas, há lá. Se gostam de teatros, há lá. E também escolas, edifícios de apartamentos, museus, palácios e hotéis. E até a Casa da Moeda, o Aqueduto das Águas Livres, o Supremo Tribunal de Justiça, a Fundação Champalimaud ou a nova sede da RTP.

Eu já reservei o meu lugar numa visita ao Bloco das Águas Livres, um edifício de apartamentos dos anos 50 de Nuno Teotónio Pereira que há muito tempo queria visitar. E aconselho a escolherem depressa o que querem ver, pois algumas visitas têm um número de participantes bastante limitado.

A lista de todos os edifícios está aqui. As reservas podem ser feitas para openhouse@trienaldelisboa.com.

25 de setembro de 2012

Não é um astronauta


Sou mesmo eu acabadinha de desmontar da Vespa.

Às vezes sinto isto em relação às minhas gatas


Encontrado aqui.

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Os senhores nas passadeiras

Um dia ainda alguém me há de explicar porque é que alguns homens gostam de ver o trânsito a passar parados à beira das passadeiras, braços atrás das costas, obrigando os condutores a abrandar. E sem fazerem a mínima tenção de atravessar. Só porque ali se deve estar bem? E são sempre homens. Porquê?

Babo-me

Há uns anos veio parar-me às mãos um BMW 328i, daqueles que fazem inveja a muita gente mas de que eu me quis livrar em menos de nada. Para além de gastar que era uma coisa parva, tinha um design que nem o meu pai compraria, daqueles carros a que eu chamo «com rabo».

Mas tivessem-me arranjado um destes e era ver o que lhe fazia! São ou não são lindos?

BMW 328 Mille MigliaCoupé



BMW503



BMW Isetta


Gold, de Chris Cleave


A capa deste livro chamou por mim. E quando lá cheguei reparei que não tinha uma sinopse. Porque, como se diz na contracapa, «aqui é onde lhe diríamos de que trata este livro. Mas com Chris Cleave é diferente... O assunto é apenas uma parte da história, o que realmente interessa é aquilo que o livro nos faz sentir».

Pois ainda bem que Gold não tinha uma sinopse, porque se calhar se a tivesse eu não o teria comprado, de todo. E ainda bem que comprei. Em Gold acompanhamos o progresso de duas amigas e ciclistas de alta competição a nível olímpico. Uma, Zoe, cheia de fantasmas de infância, luta pelo sucesso a todo o custo. A outra, Kate, apesar de extremamente competente, acaba sempre por deixar que a família passe à frente da carreira. Pelo meio, o treinador de ambas, o marido da segunda que já esteve envolvido com a primeira, e a filha do casal. Uma criança com leucemia mas que tudo faz para não parecer fraca perante os pais, preocupada com a sua serenidade.

Assim descrito, parece quase uma telenovela. Mas não é nada. É um livro muito bem escrito, com várias visões e onde em 3 dias ficamos a conhecer toda a vida das principais personagens. Há momentos de reflexão pura. E há momentos muito duros, como quando Zoe recorda ter visto o irmão morto. A contracapa estava certa, qualquer sinopse não faz jus ao que este livro contém.

Gold foi lançado este ano e penso que ainda não foi traduzido em Portugal, mas a Asa já há outros livros de Chris Cleave, por isso calculo que este siga o mesmo caminho. Espero que sim.

24 de setembro de 2012

Os livros e os filmes

Porque ainda há dias conversava com alguém que não planeava ler «Os pilares da terra» porque já tinha visto a série, e porque acho que a série destruiu por completo a riqueza do livro, aqui vai um conselho:

Baralhar e voltar a dar

Então agora, 10 dias depois da megamanifestação e 3 dias depois da maior manifestação de sempre em Belém, acaba-se a TSU. Mas nada de estudar com cuidado as alternativas. Nããã... Arranja-se já outra coisa, o aumento do IRS. Sr. Primeiro-Ministro, vamos lá cortar nas despesas, vá lá. Sem medos.

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Lembram-se do cheiro?

Eu lembro, e sinto cá uma nostalgia...

O grande peixe

É um filme de 2003 mas só o vi este fim de semana, e acho que o vou rever algumas vezes. Apesar de não ser grande fã dos filmes de Tim Burton (talvez por Johnny Depp ser uma presença constante e me irritar um pouco), deste gostei e muito. Em O grande peixe, um homem reaproxima-se do pai quando o sabe moribundo, para tentar descobrir as verdadeiras histórias por detrás das histórias fantásticas que aquele lhe contou durante toda a vida.

Edward Bloom diz ter conseguido apanhar um grande peixe que lhe roubou a aliança e que depois lha devolveu. Diz ter conhecido uma bruxa em cujo olho cego se podia ver a própria morte. Diz ter pedido a mulher em casamento no meio de um mar de narcisos. Diz ter enfrentado um gigante e tê-lo recuperado para a vida em sociedade. Onde estará a verdade?

É um filme lindo, sobre a fronteira entre a fantasia e a realidade. E com um grande sentido de humor. E com excelentes atores. Estão lá Albert Finney, Danny DeVito, Steve Buscemi, Marianne Cotillard, Helena Bonham Carter e... Ewan McGregor. Mais alguma coisa a dizer?

23 de setembro de 2012

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Venha o diabo e escolha

Num canal, a Casa dos Segredos e a Teresa Guilherme com os seus trocadilhos que eu já não suporto. Noutro, o Toca a Mexer e a Bárbara Guimarães armada em boa.

Viva o Meo e a sua caixa de gravações!

Famílias à distância

Com tanta gente a emigrar ou a ir estudar para fora, cada vez mais as famílias ficam separadas em momentos importantes das suas vidas. E isso nota-se não apenas no momento mas também muito tempo depois, quando se veem as fotografias tiradas nessas alturas.

Para resolver este problema, o fotógrafo John Clang inventou uma técnica que conjuga o Skype com um projetor, combinando uns elementos da família com outros que só lá estão virtualmente. Being Together é o resultado.

O projeto nasceu a partir da própria necessidade de Clang, quando em 1999 se mudou de Singapura, onde vivem os pais, para Nova Iorque. Durante anos, tinha de limitar as poucas ligações telefónicas que lhes fazia, controlando as contas ao cêntimo. Afinal, "naqueles tempos" fazer chamadas internacionais custava muito dinheiro. Hoje, com o Skype, fá-lo gratuitamente e, agora, regista os momentos e tudo.

Depois, foi alargá-lo a outras famílias separadas, e deparar com a incredulidade dos mais velhos perante o processo. Ao olhar pela primeira vez para as fotografias, tive dificuldade em perceber quem estava onde, e isso é que as torna tão fascinantes e tão eficazes.

A série completa de 40 retratos estará exposta no National Museum of Singapore no início de 2013. Eu fico-me pela internet.

Família Leong, Hong Kong e Singapura.
Família Ang, Nova Iorque e Singapura.
Família Tye, Paris e Singapura.

E vira-se o feitiço...

... contra o feiticeiro.

Não ando sempre a pedir chuva e a queixar-me do calor? Pois agora toma e apanha com chuva precisamente no dia em que não dava jeito nenhum chover: no aniversário da minha mãe. Com 29 pessoas previstas e tudo planeado para ser um almoço ao ar livre...

Anyway, contra o mau tempo não há nada a fazer. Por isso, PARABÉNS MAMÃ! Vamos lá!

22 de setembro de 2012

In & Out

É em dias abafados como o de hoje que sinto isto:


Nota: O meu não é um «crappy office job», mas gostei tanto do postal e do conceito...

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Olá, outono!

Chegou a minha estação preferida. Precisamente agora, às 14h49. Que traga um bocadinho de frescura consigo, que este calor já não se aguenta.

«Cavaco, escuta, o povo está em luta»

Esta foi apenas uma das frases de ordem que se ouviu ontem em Belém, na maior manifestação de sempre em frente à residencia do presidente da República. Não sei se nos escutou, mas ouvir ouviu de certeza. Éramos muitos, e seremos sempre muitos até nos escutarem a sério.