Isto era capaz de ser boa ideia...

... se eu tivesse o telefone dos meus vizinhos e se o barulho que fazem fosse apenas música.

Mais umas cadeiras que podiam ser minhas...

Desenhadas pelo dinamarquês Hans J. Wegener (1914-2007), modelo CH24Y, à venda por €229 aqui.

Hoje se pudesse ficava assim

De costas voltadas para a maior parte do mundo.

Luis Quiles não está com meias medidas

Este senhor espanhol faz cartoons criticando a política, a religião, a sexualidade, a sociedade em geral. Escolhi apenas alguns dos mais «leves», mas podem ver muitos mais aqui.

Os 10 melhores alimentos para estimular o cérebro, segundo a Forbes

Alimentos que melhoram a memória e a saúde dos neurotransmissores, atrasam o desenvolvimento do Alzheimer e estimulam a produção de novas células cerebrais.

Caril.

Aipo.

Couve-flor e brócolos.

Nozes.

Caranguejo.

Grão.

Trigo sarraceno (não faço ideia do que é...).

Levedura de cerveja.

Carne vermelha.

Mirtilos.

Re.

For-U-Chic

E se em vez de oferecerem presentes embrulhados em papel que vai direitinho para o lixo os poderem embrulhar num pedaço de pano que depois se poderá tornar útil? A técnica japonesa chama-se fusoshiki e, permite, com um simples lenço, fazer uma série de coisas giras, como sacos de compras, lenços para a cabeça ou até transportadoras para bebés. Podem aprender alguma coisa aqui, na For-U-Chic. E antes de se aventurarem nas lojas de tecidos, comecem por aqui.

A arte de bem sentar

Eu confesso que tenho uma postura péssima. Não só porque tenho uma forte tendência para não andar com as costas direitas, mas porque quando me sento à secretária assumo todas as posições menos a correta: cruzo as pernas, apoio-as nos pés da cadeira, escorrego por ela abaixo, levanto os ombros em vez de os relaxar quando escrevo no teclado...

Este é um exemplo a seguir:

Podem descarregar o PDF para uma boa leitura aqui.

Ora eis algo importante para mim:

o comentário de José Nuno Martins ao livro Life. Um dia explicarei porquê.

Vantagens da internet

Anúncios vintage... e machistas

Felizmente, eram outros tempos.

O que morre no verão, de Tom Wright

Este é um livro sobre um crime mas é muito mais do que isso. É um livro sobre a amizade entre dois primos, sobre a perda da inocência, sobre famílias disfuncionais e sobre a América do Norte profunda.

Tudo começa quando Jim se muda para casa da avó, após a morte do pai, e quando a prima tem de fazer o mesmo, por incompatibilidades graves com os pais. Um dia, descobrem um cadáver e a partir daí a vida deles muda radicalmente, em todos os sentidos, porque o cadáver não será apenas um cadáver. Simboliza muito mais do que isso.

Há aqui muita violência, muito medo, mas também muito amor. Recomendo.

Gatos na cidade

Sabiam que Utrecht é uma cidade tão amiga dos gatos que, além de eles poderem andar dentro da maioria dos estabelecimentos, há até um mapa dos locais onde podem ser mais vistos?

Mais informações aqui.

Versus / Hearts

Também os inimigos podem formar corações, nem que seja apenas graças a muita imaginação. Estes são os meus preferidos. Podem ver todos aqui:

Eu também fui praxada

E não foi uma praxe violenta. Mas foi uma praxe parva. E garanto que, ao contrário do que dizem, não contribuiu nada para a minha integração na universidade. Talvez isso tenha acontecido com algumas colegas que, na «eleição» da miss caloira na praça do Império em Belém, voluntariamente ficaram em soutien para se tornarem populares. E assim ficaram.

Durante uma semana, andámos pintados, com o cabelo cheio de farinha e ovos podres, a gritar palavras de ordem, a ouvir alguns insultos, em desfiles disparatados atados uns aos outros com papel higiénico. Foi parva, não violenta, repito. Mas de positivo não teve nada. A minha integração na universidade fez-se no dia a dia, nas conversas nos intervalos, nos almoços na cantina, nas festas que se faziam.

Já a minha irmã, que andou em Agronomia, teve uma praxe bem diferente, ao estilo do documentário que a RTP transmitiu no sábado à noite. Houve «brincadeiras» com palha, estrume, e até um braço partido ela conseguiu.

Sempre que se sabe de episódios mais violentos, a discussão sobre as praxes vem ao de cima, e a coisa então acalma e chega até a ser proibida. Mas uns anos depois volta tudo ao mesmo. Para quando uma praxe como se faz noutros países, em que os veteranos integram os caloiros na universidade com festas, idas ao teatro, visitas aos vários espaços da instituição? Seria talvez menos divertido para os mais velhos, porque não teriam a possibilidade de humilhar, mas muito mais humano e preparatório para uma vida adulta decente.

Acordar com esta sensação não é agradável

Sinto que vem aí outra constipação daquelas...

Por vezes esquecemo-nos disto

Todos os dias cruzo-me com este senhor quando vou almoçar

E sabe-me bem.

E assim vai a saúde no nosso país

Todos os dias há pessoas que têm AVC ou suspeitas disso. Pessoas que caem, batem com a cabeça e têm de ser de imediato examinadas. Que precisam de fazer exames que, se feitos cedo, lhes podem salvar a vida.

E, no entanto, foi com isto que a minha mãe se deparou ontem no Hospital Fernando da Fonseca, que todos os dias serve (ou devia servir) milhares de pessoas:

«Hoje de manhã desloquei-me ao Hospital Amadora-Sintra ( ospital Fernando da Fonseca) para acompanhar uma amiga que tinha de ir a uma urgência. Tento fazê-lo sempre que posso, pois devido à minha profissão tenho alguns privilégios.

Enquanto aguardávamos não pude deixar de observar e OUVIR. Pois é – o aparelho das TAC está avariado desde ontem! Penso que é prioritário que esse aparelho, muitas vezes necessário, tenha de estar funcional.
Mas trata-se de uma máquina que pode avariar... Logicamente, pensei que os técnicos já estariam a tentar solucionar o problema.

Entretanto, vi passar um colega junto de uma maca, onde estava deitado um senhor idoso que disse: "Doutor, estou aqui desde ontem de manhã, à espera de fazer uma TAC." O colega respondeu: "Hoje não há TAC's."

Entretanto a minha amiga foi chamada e observada. A colega disse que lhe ia passar uma carta para entregar à médica de família. Fiquei à espera que ma entregasse.

E novamente ouvi uma conversa: «Pois é, hoje de manhã, "por sorte", vem cá um técnico ver a peça que é necessário substituir no aparelho e, "por sorte", será arranjado à tarde, senão só amanhã..."

Mas estamos a brincar "aos médicos"?

Numa população enorme que tem obrigatoriamente de se dirigir àquele hospital, "isto" é tolerável?
Quanto a mim, é demasiado preocupante.»

Os meus antepassados têm um blogue!

Graças aos meus tios, que durante anos têm pesquisado por todo o Portugal e no Brasil quem eram os nossos antepassados, cada vez vou sabendo mais sobre a minha família.

Sobre graças e desgraças, sobre grandes fortunas e grandes falências, sobre grandes amores e grandes traições, sobre gente nobre e gente sem escrúpulos. Como em todas as famílias, calculo.

Mas este blogue é da minha, mais concretamente da parte paterna. É a nossas Arca com histórias (no link anexo, a última fotografia é a minha bisavó, a Avó Nanda, que ainda tive a sorte de conhecer).

É também de memórias que somos feitos.

Retrato de alguns casais dos dias de hoje

Be the worst you can be: Life's too long for patience & virtue, de Charles Saatchi

Charles Saatchi é, simultaneamente, cofundador da agência de publicidade britânica Saatchi and Saatchi e negociante de arte, proprietário da Saatchi Gallery. Na vida particular, foi casado três vezes, a última das quais com a chef e jornalista Nigella Lawson. Portanto, alguém sem dúvida curioso e com muito para dizer. E é isto este livro: uma série de perguntas a que Saatchi responde com o seu estilo sempre sardónico. Algumas respostas são de nos deixar de boca aberta. Com outras, talvez secretamente, até concordamos.

Há uma nuvem de non-sense sempre por cima das nossas cabeças quando lemos Be the worst you can be, talvez pela conjugação do conteúdo mordaz com a forma: capa preta dura gravada a dourado, páginas com um design que nos faze lembrar um livro de horas.

Eis algumas das suas pérolas:

Do you believe in the ten commandments?
A on overrated lifestyle guide, unsustainable and and largely ineffective, only succeeding in making people confused and guilty.
For example: You shall not covet you neighbour's wife, nor his house, nor his servant, nor his ox, nor his donkey, nor anything that is your neighbour's. This was always obviously a no-hoper of a Commandment. Coveting is all everyone does, all the time,  everyday. It's what drives the world economy, pushes people to make a go of their lives, so that they can afford to the Executive model of their Ford Mondeo to park next to their neighbour's Standard model. And would you want to be married to someone nobody coveted?

Have you ever been on a protest march?
I always hope it pours with freezing rain on a protest march, so the marchers can feel more deeply self-satisfied with their humanitarian credentials.

Will you tell me a secret about art world that will make me feel like an insider?
The Mona Lisa has no eyebrows. It was the fashion in Renaissance Florence to shave them off.

Does money buy happiness?
It's certainly true that when I've seen a man get rich, his next ambition is to get richer.

What's the best career advice you ever gave anyone?
Don't be irreplaceable; if you can't be replaced, you can't be promoted.

What's your favourite joke?
All those who believe on telekinesis, raise my hand.

What was the best piece of advice your father gave you?
Always remember you are unique and just like everyone else.

Do you ever complain to newspaper editors if an article is nasty about you?
Never pick a fight with someone who buys ink by the barrel.

What is the one thing you would never, ever want to do again in your life?
Wet my bed.

How do you feel about women who wear fur?
People are more violently opposed to fur than leather because it's safer to harass rich women than a motorcycle gang.

Do you have a close friend who you would entrust any secret to, and is it a man or a woman?
A friend is someone who will help you move home. A real friend is someone who will help you move a body.

What do you think would create world peace?
Total nuclear annihilation.

When you drop it, toast always seems to land butter side down. Why?
I attach my toast to the cat's back, prior to buttering. Cats always land on their feet, so the bread is therefore certain to land butter side up. But apologies, was yours a rhetorical question?

Are you subject to hypochondriad tendencies - many self-absorbed men are?
I always worry that doctors call what they do «practice».

What is the odddest habit you will admit to?
When driving and looking for an address, I turn down the volume on the radio.

What kind of person spends £2 on a fancy bottle of mineral water?
Try spelling Evian backwards.

Have you ever consulted a psychic, fortune teller, tarot reader, medium or clairvoyant of any sort?
Why do we never see the headline «Psychic wins £100 Million Lottery»?

Are you a good multitasker?
I have tried but multitasking for me means screwing up several things at once. I can, however, read on the lavatory.

Have you lost money by entrusting it to hedge funds?
No. I think it's a good clue that someone who invests your money is called a broker.

Confirmo porque tenho sempre

E ainda há quem diga que os gatos não são pacientes...

Bandeiras gastronómicas

Bandeiras compostas com a comida típica de cada país a propósito do Festival Gastronómico de Sydney, nos idos de 2009. Alguém se chega à frente para propôr como poderia ser a nossa?

Podem ver as restantes seis aqui.