30 de junho de 2015

Lobo ibérico: ajudem por favor!

Porque já muito foi dito, hoje publico aqui este vídeo bem elucidativo e o apelo da Ana Galvão, que explica melhor do que eu porque devemos apoiar esta causa.


«1 - O lobo ibérico vive em Portugal há séculos e faz parte de um ecossistema equilibrado sendo que o seu desaparecimento significaria perder um dos animais silvestres que mais marcam a nossa biodiversidade.
2 - Perder este refúgio significa ficarmos mais pobres aos olhos do mundo, pois o centro é uma referência para os biólogos que o visitam de variadíssimos países.
3 - As pessoas que lá trabalham são biólogos que entregam as suas vidas ao centro todos os dias.
4 - É possível visitar o centro e ver estes lobos no seu ecossistema natural e, asseguro, é uma experiência marcante, especialmente para as crianças.
5 - Sem este centro os lobos ficam sem casa pois as suas vidas passadas foram, na maior parte dos casos, traumatizantes, e é inviável que sejam inseridos na natureza. 
6 - É importante entender que somos, todos, responsáveis pelo que está acontecer com os nossos animais devido à crescente urbanização do país. Somos por isso, também, responsáveis por encontrar soluções para manter as espécies que antes viviam em zonas verdes que já não existem.

Ajudem, por favor, partilhem, partilhem, partilhem.»

Para ajudar, podem fazer os vossos donativos aqui:

Ou fazer uma chamada de valor acrescentado para aqui (onde os lobos vos agradecerão pessoalmente):
760 450 044

Vamos lá!

Da relatividade de tudo na vida

Que desejos temos? O que nos move? Porque nos queixamos de tudo e de nada? Vejamos estas declarações e tudo se poderá tornar diferente.

Eu, eu, eu!


Já caía um bocadinho para refrescar...

29 de junho de 2015

25 de junho de 2015

Os próximos serão uns destes

Talvez a primeira mulher numa scooter (em 1916!)

Lady Norman na sua scooter. (Fotografia de Paul Thompson/Getty Images.)

Chamava-se Florence Priscilla, ou Lady Norman, era uma ativista pelo voto das mulheres, e a scooter foi-lhe oferecida pelo marido para se deslocar em Londres no início do século XX. Na sua vida, além destes dois feitos extraordinários, ainda geriu um hospital em França durante a I Guerra Mundial.

A scooter é uma Autoped, dobrável e fabricada pela Krupps, e era também muito usada pelos serviços postais norte-americanos e, curiosamente, por alguns gangues de Nova Iorque para fugirem da polícia por ruas estreitas.

Upgrade genial: cancelar emails enviados

Imagem: Mashable/Vicky Leta.
Quem é que não enviou um email e no segundo seguinte se arrependeu de o ter feito? Ou pelo que nele escreveu, ou porque num relance ainda detetou um erro grosseiro, ou porque foi para a pessoa errada...

Não sei se é novidade apenas para mim e se já toda a gente o sabe, mas só o descobri há dias e achei fantástico: a possibilidade de «desfazer» o envio de emails no Gmail. Pelo que li e já testei, basta selecionar o atraso no envio de um email para 5, 10, 20 ou 30 segundos, o que pode mudar muita coisa. Julgo que ainda não está disponível no Gmail dos telemóveis, mas consta que a funcionalidade surgirá em breve.

Como ativar o cancelamento de envios:
1. Ir às Definições.
2. Descer até Anular «Enviar»
3. Ativar o cancelamento de envio.
4. Selecionar o atraso que queremos para os nossos emails.
E já está!

24 de junho de 2015

O que eu queria ter

As minhas gatas fazem isto


E funciona! Quantas vezes ao longo do dia me lembro delas quando encontro um pelo aqui ou ali...

O nosso passeio de helicópetro

Como dizia há dias, foram apenas 8 minutos no ar, mas deu para tirar a barriga de misérias e concretizar a vontade que tinha há anos de andar de helicóptero. Obrigada, Maninho! (E as fotografias são todas dele.)

A Vespinha e o Maninho antes da partida.
Já a ganhar altitude.
A Fundação Champalimaud. Tão grande lá em baixo, tão pequena lá em cima.
A luta entre «ver» e tirar fotografias.
Sobre uma Belém em miniatura.
A aproximação à ponte.
Uma das partes mais giras: as viragens.


A regressar à base com um rio quase mar à nossa frente.








A Vespinha e o Maninho já cá em baixo.



23 de junho de 2015

A criatividade pode ser tão simples

Ponha o dedo no ar quem nunca limpou as mãos às calças de ganga

A man called Ove, de Fredrik Backman

Ove é o típico vizinho rezingão. Próximo dos 60 anos, e viúvo recente, passa o seu tempo a vigiar o bairro e o cumprimento da suas regras e a reclamar contra os vizinhos. Ora porque deitam coisas para o chão, ora porque conduzem carros de marcas que Ove não considera aceitáveis (Ove só tolera carros suecos e, de entre estes, sobretudo os Saab), ora porque são gordos, magros ou idiotas...

Tem ainda outro objetivo na vida, que tenta atingir diariamente: morrer para se ir juntar à única mulher que alguma vez o compreendeu e amou. Só que, dia após dia, a tentativa sai-lhe gorada, precisamente por causa desses vizinhos que tanto menospreza. Uns batem-lhe na caixa de correio com um atrelado, outros precisam dele para irem ao hospital, até um gato maltratado se instala lá em casa por não ter mais para onde ir.

O livro é de Fredrik Backman, um jovem escritor sueco, e teve o poder de tanto me entristecer como de me divertir. Ove é, afinal, um rezingão com um bom coração, algo que se descobre a cada página que se vira. Gostei muito.

Nota: Lembram-se de El Grand Torino? Há algo neste livro que me faz lembrar o filme.

22 de junho de 2015

Para os fãs de «Sete palmos de terra»


Para quem, como eu, era fã desta série (que considero a melhor de sempre e que tem um último episódio antológico), o Público publicou um dossiê completíssimo sobre a mesma. A caracterização das personagens e o que esteve na sua base, bem como vídeos de cada um. Um perfil do seu criador, Allan Ball. Testemunhos fantásticos e muito ricos, em vídeo, de 13 fãs portugueses.

Muito bom, a não perder aqui.

Ideia a replicar

Porque se todos tivermos uma boa preparação (e se não atrapalharmos em vez de ajudarmos), uns minutos podem fazer toda a diferença.

Em 20 km apenas...

... se passa de um verão abafadíssimo para uma primavera ainda fresca a roçar o frio e sem sol. Encher-me de creme protetor no Parque das Nações, meter-me na Vespa cheia de calor e chegar a Oeiras com um frio quase de rachar não foi muito agradável. Não que me importasse muito com o frio. Mas sim com o facto de saber que na inevitabilidade de regressar a casa o calor lá estaria na mesma à minha espera.

Onde está o meio termo que me equilibra?

21 de junho de 2015

19 de junho de 2015

Da importância da suavidade à noite


Por isso, nada de televisão nem tablets no quarto. E não é só pela depressão, é mesmo para ter um sono mais descansado.

Portal Compra Solidária

http://comprasolidaria.pt/

Não estamos no Natal, mas é sempre bom saber que este portal existe para quando chegar a altura. Em vez de andarmos à procura de presentes que não sabemos bem se vão agradar a quem os vai receber, pelo menos com estas uma coisa sabemos: servem para ajudar.

O portal tem uma série de propostas divididas por categorias, para facilitar a pesquisa, mas também podemos pesquisar pelo tipo de causa que queremos ajudar: ação social, apoio a idosos, apoio à vítima, crianças, saúde oral, animais...

Podemos por exemplo comprar um cabaz com compotas e bolachas artesanais por €12 para a Ajuda de Mãe, um cheque-oferta de visita ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico por €6 (ou o apadrinhamento de um lobo por €35), um CD para crianças Amigos do peito por €5 para a Amnistia Internacional, o apadrinhamento e esterilização de um animal da Animais de Rua (valor variável), uma secretária escolar para Moçambique por €70 para ajudar a helpo... e milhares de outras coisas.

Gosto mesmo deste anúncio

Ou da ideia que está por trás dele, de transformar um sítio triste e feio num local cheio de luz e energia.

18 de junho de 2015

Manifesto de um leitor


Comigo é tudo isto. Tudo mesmo.

Procura-se

Sapatos Oxford do género dos abaixo: coloridos, confortáveis, com sola branca e sobretudo fininha. Tenho uns azul-escuros da Hush Puppies que comprei há anos, mas não voltei a encontrar sequer parecidos...

Do 8 para o 80

Como é possível há apenas três dias dormir de cobertor e ainda uma mantinha e esta noite não suportar nada em cima do corpo? São Pedro, decida-se.

17 de junho de 2015

Ainda os lobos


Hoje, no 5 para a meia-noite, mais informação sobre a angariação de fundos para a compra definitiva dos terrenos para o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico de que falei aqui.

Se puderem vejam e, acima de tudo, ajudem. É que ainda só se conseguiu 23 por cento do necessário e a campanha termina dentro de 15 dias.

Esta é a hora


Que inveja que eu tenho de quem pode dormir a sesta todos os dias!

O mal de que o ser humano é capaz


Como é que uma raça que era considerada ideal para tomar conta de crianças acaba por se transformar numa raça de alto risco, classificada como perigosa e utilizada para lutas de cães? Bem que podíamos usar todo este engenho para fazer o bem...

16 de junho de 2015

Recicla mitos

A Sociedade Ponto Verde lançou, com a colaboração de Nuno Markl e César Mourão, uma série de sketches que desmistificam aquilo que muitos de nós argumentam para não separar o lixo. Ei-los, estão engraçados (o meu preferido é o #4):




Só para os céticos

Isto é, aqueles que não acreditam que eu tenho aqui em casa uma ENORME pilha de livros em fila de espera para ler.


Mesmo que não comprasse mais nenhum livro nos próximos três anos acho que não conseguiria dar conta dela. E isso gera-me uma certa angústia.

A criança n.º 44, de Daniel Espinosa


Apesar de ter lido algumas críticas menos boas a este filme, o que posso dizer é que gostei. Em resumo, acompanhamos Leo Demidov (órfão de guerra que em adulto sobe na hierarquia do KGB) no seu casamento com Raisa, na suspeita de que esta seja espiã e que o obrigaria a denunciá-la, no degredo por não o fazer e na sua busca por um assassino de crianças num país que em plena Guerra Fria decreta que «não há crimes no paraíso».

Há histórias de espionagem, há invejas entre os altos cargos, há falta de amor e depois um grande reconhecimento, há violência, há a caça a um criminoso. Mas há também um ambiente tenso e gélido, paisagens lindas e frondosas cortadas por comboios que levavam os suspeitos para o degredo, dúvidas e demonstrações de lealdade.

Baseado no livro de Tom Rob Smith publicado em 2008, que não li, conta com Gary Oldman, Noomi Rapace, Tom Hardy e Vincent Cassel em papéis, quanto a mim, bem convincentes. A crítica considera A criança n.º 44 mediano; eu gostei bastante e mal dei pelas mais de duas horas a passar.

15 de junho de 2015

Adoro estas pequenas verdades que não nos lembramos de verbalizar

A nossa experiência na Casa Assombrada


Já há quatro anos que tinha tentado participar no projeto, e o seu término inesperado na altura deixou-me de água na boca. Assim, logo que soube que tinha regressado, agora numa velha quinta em Belas, fui rápida a juntar um grupo e a inscrever-nos.

O objetivo é percorrermos mais de 20 divisões da casa, em busca de pistas, e concluirmos que o medo é mesmo psicológico. O nosso grupo inicial era de oito pessoas, mas duas desistiram praticamente ao entrar. Os outros seguiram. Não posso (nem quero) descrever aquilo porque passámos, para não estragar a experiência a quem ainda vai participar, mas posso garantir que vale a pena para quem se mentalize.

Saí de lá inteira mas nervosa, muito agradecida a um amigo que se prestava sempre a entrar de peito aberto em cada divisão e depois de alguns gritos, gargalhadas e suores frios.

Aconselho a quem tenha espírito para estas coisas. O Teatro Reflexo, que organizou o projeto, está de parabéns por ter organizado um evento que não esqueceremos tão cedo.

Para saberem mais sobre o Projeto Casa Assombrada, podem consultar a página do Facebook. Posso já adiantar que custa €10 por pessoa, que funciona nas noites de sexta-feira e sábado até final de julho e que se prevê que em setembro continue depois de uma pausa em agosto.

Nota: Podem ver um vídeo com a nossa linda figurinha depois de de lá sairmos aqui.

Mulheres em bicicleta

Apesar do título, não se pense que foi coisa para meninas, até porque nos primeiros quilómetros a chuva quis-nos fazer companhia. Mas foi tão giro!

O desafio da Ana Galvão conseguiu reunir mais de 50 mulheres em bicicleta num sábado de manhã cedo, na ressaca dos santos, num dia chuvoso na costa de Sintra. Andámos uns quilómetros por alcatrão mas a grande maioria do percurso foi feita fora de estrada, junto a uma costa com uma paisagem maravilhosa, no meio de pinhais a cheirar a caruma e até em terrenos mais acidentados pouco adequados à minha bicicleta de cidade. Mas que chegou (quase) impecável ao fim, pois claro.

Nestas coisas há sempre gente com vários níveis de preparação, e a organização esteve à altura para que todas vissem as suas expectativas correspondidas. Havia as pros, super equipadas e que num instante galgavam montes e vales com uma força de pernas impressionantes. Depois as medianas como eu, que apesar de terem pouca preparação se aventuravam um bocadinho. E as mais cool, que só queriam mesmo apreciar a paisagem. Houve tempo para tudo, ninguém caiu e até a chuva nos deu tréguas pouco tempo depois da partida .

O melhor, além de uma manhã bem passada? Saber que pelo menos €400 foram doados à MIssão Patas Felizes.



12 de junho de 2015

Às vezes é mesmo isto

Vamos continuar a ajudar o lobo-ibérico

Há três anos, o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico lançou a sua primeira campanha de angariação de fundos para compra dos terrenos onde se situam os cercados que permitem manter a existência desta espécie única (ver tópicos de 2012 aqui e aqui). Mas a ajuda continua a ser precisa, são €55 000 que farão toda a diferença. E se muitos dermos, cada um terá de dar pouco.

Primeiro, vejam o vídeo na íntegra.


Depois, basta irem a esta plataforma e escolherem a quantia que querem doar. No momento em que escrevo este texto foi angariado 21 por cento do valor necessário e ainda faltam 22 dias para o final da campanha. Ainda há tempo!

E acreditem, visitar o Centro de Recuperação e um dia ter a sorte de olhar um lobo nos olhos ou de os ouvir a uivar é algo mágico.

Não esquecer, é já amanhã


Os pormenores, já os publiquei aqui.

11 de junho de 2015

A Feira do Livro está quase a acabar...

... mas vale a pena ainda dar lá um saltinho, sobretudo entre as 22h e as 23h, quando as editoras aderentes à «hora h» vendem todos os títulos lançados há mais de 18 meses com 50 por cento de desconto ou mais.

Aconselho o seguinte método: vão pelas 20h30/21h, deem uma vista de olhos pelo que vos interessa e um pouco antes das 22h peguem nos livros vão para as filas para pagar (no Grupo Porto Editora e no Grupo Leya as filas são grandes, mas no primeiro andou depressa, pelo menos na noite em que lá fui). Nas editoras em que não há fila única é mais complicado, pois com tanta gente ao balcão é difícil saber quem está primeiro.

Mas garanto que mesmo que esperem um bocadinho vale a pena, pelas horas de leitura que ganham. Eu trouxe estes três por pouco mais de 15 euros:

Que bom seria se as minhas fizessem isto quando fazem asneiras...

Quem disser que o Pilates não mói é uma batata podre


Estou com os abdominais que não posso.