31 de agosto de 2015

Questionar: sim ou não?

A meu ver, tem de ser q.b. Apesar de não conseguir deixar de o fazer sempre em excesso.

Não é difícil perceber qual foi a bebida preferida este verão


Então para mim, que não gosto de cerveja, a Somersby tem sido uma excelente alternativa. Prefiro a de maçã à de amostras silvestres, e de preferência com gelo. Recomendo imenso.

Ponto de situação felino

As coisas aqui em casa não têm estado fáceis, com a TT e a Vespa cada uma com a sua maleita (afinal, têm 12 anos cada uma!):

TT - anda a tomar um tranquilizante natural, que ajuda a lidar ou a prevenir situações stressantes. É o Zylkène e toma o pó de uma cápsula por dia, misturado no patê. Poderá demorar uns dias a fazer efeito, mas espero que reduza a sua vontade de arrancar pelos das patas. Tenho-lhe dado muito mimo (mas também já dava...) e evitado chegar muito tarde a casa.




Vespa - continua intermitentemente coxa, tudo indica que seja artrite, o que parece que acontece com 90% dos gatos com mais de 12 anos (teria sido difícil ficar nos 10%...). Está a terminar o anti-inflamatório e a experimentar um suplemento natural que permite desinflamar e «olear» as articulações. Se melhorar com isto fá-lo-á para sempre. O pior é administrar-lho. O anti-inflamatório não é difícil, um comprimido pequenino esmagado no patê. Mas se misturar este ela rejeita-o. Um filme para o dar diretamente pela boca, pois é muito grande. A solução tem sido desfazê-lo em água e dá-lo com uma seringa, mas perde-se sempre um bocado. Se se concluir que será mesmo este o tratamento a seguir, terá de se arranjar uma alternativa do género das cápsulas de que se retira o pozinho.

O PDI chegou cá a casa...

28 de agosto de 2015

Treinar nu? Ai se isto se espalha...

Dia disto


E podem crer que fico com uma cara bem mais feliz!

Inventam cada uma...

Este é para os que não passam sem andar na rua agarrados ao telemóvel a escrever, faça chuva ou faça sol. Chama-se Phone-brella e, graças à pega em forma de «C», as mãos ficam livres, com o cabo do guarda-chuva apoiado no ombro.


26 de agosto de 2015

Os gatos caseiros também sofrem

Acho que a TT está em stresse. Quando voltei de férias, reparei numa pelada numa das patas. Aos poucos, fui reparando que a pelada ia aumentando e era feita por ela própria, lambendo e talvez até roendo o pelo. Há uns dias, detetei mais uma peladinha na outra pata.

Entretanto, li umas coisas acerca do assunto. Parece que pode ser uma reação à ausência prolongada do dono, e que mesmo depois de o dono voltar a mania se mantém. E sempre que saio de manhã para ir trabalhar faz-me uma fita quase como uma criança, a miar e a roçar-se nas minhas pernas. Pode ainda ser uma reação ao estado de espírito do próprio dono, e isso também explicaria o problema dela.

A verdade é que estou sempre a impedi-la de o fazer, mas sei que durante o dia fará o que lhe apetece. Amanhã falarei com a veterinária, mas para já vou tentar ter mais brinquedos disponíveis e seguir os conselhos 2 e 3 abaixo. Apesar de duvidar que funcionem. E de me custar.

Ter o cérebro na boca

Retirar as bocas de faces humanas e colocar em seu lugar as testas e o início do couro cabeludo invertidos. Assim nasceu o projeto Head on top, do fotógrafo alemão Thorsten Schmidtkord.

E acabamos com o cérebro no lugar da boca, por onde no fundo acaba por sair o que nos vai no cérebro.





Saturação semântica


Não fazia ideia de que isto tinha um nome, mas houve uma altura em que dava por mim a dizer uma palavra repetidamente vezes sem conta até ela perder todo o sentido.

25 de agosto de 2015

Isto retira um bocado de graça à coisa...

Finórios como só eles

Loucamente, no Pavilhão do Conhecimento


Não é de todo uma exposição para miúdos, e julgo que só a partir de certa idade (8 ou 9 anos) a poderão entender. Loucamente é uma exposição sobre a saúde mental, numa experiência tão interativa e bem feita que saímos de lá a ver o mundo de outro modo.

Descobri como ao longo dos séculos foram tratadas a depressão e a esquizofrenia. Ouvi testemunhos de pessoas com diversos tipos de distúrbios e que alertam para se pedir ajuda aos primeiros sintomas. Experimentei combater as minhas vertigens. Entrei numa sala escura e com barulhos e não tive medo. Usei uma geringonça que me permitia ouvir vozes vindas de todos os lados. Fiquei a conhecer as principais perturbações mentais e como são tratadas. Tentei destruir as minhas preocupações num triturador de papel. E tantas outras coisas.

A exposição está no Pavilhão do Conhecimento até setembro (não sei se inclusive ou exclusive), por isso aproveitem para a visitar enquanto é tempo. E reservem pelo menos umas duas horas para verem e experimentarem tudo.

24 de agosto de 2015

Penso muitas vezes nisto

Não terão os animais dores de cabeça como nós? E dores nas costas? E, a não ser que seja muito evidente, nem se podem queixar...

E entretanto tiram-nos e é uma degraça

Museu do Aljube


Há quatro anos, fui à antiga prisão do Aljube ver a exposição A voz das vítimas, sobre os perseguidos pelo Estado Novo. A exposição estava excelente, e na altura achei que toda a gente a devia ir ver, apesar de temporária.

Pois agora já o podem fazer. Inaugurado no dia 15 de abril deste ano, o Museu do Aljube mostra tudo aquilo que eu vi na exposição e muito mais. Na verdade, é praticamente uma história de grande parte do século XX português. Ficamos a saber mais sobre os fascismos em geral, quase tudo sobre o Estado Novo, o colonialismo e a luta anticolonial, o que era viver na clandestinidade, como eram tratados e interrogados os presos políticos (esta parte é particularmente impressionante), as grandes mas raras fugas e finalmente os caminhos que levaram à liberdade.

Algumas informações úteis:
- a entrada é discreta e faz-se de lado, e não na rua principal (na fotografia abaixo, no recanto logo a seguir à escadaria). Não caiam no erro de, como eu, começar a protestar enquanto pensei que estava fechado;
- não percam a vista da cafetaria no quarto andar, uma perspetiva diferente da dos outros miradouros;
- não se paga entrada!


Nota: Se puderem, não percam a exposição temporária que agora lá está: Manifestação - Um direito. Muito completa e a prova de que, ao contrário de hoje, os portugueses andavam com muito mais energia para fazer valer os seus direitos.

21 de agosto de 2015

Escusado é dizer que sou totalmente a favor

Ler a notícia toda aqui.

Ora aí está a explicação. Lógico!


Mas também não têm o prazer de, como eu, de vez em quando durante o dia encontarem um pelo dos seus gatos na roupa e saber que eles estarão em casa à sua espera.

Corridas de bebés

Isto parece quase inacreditável, mas em pleno século XX (anos 50), nos EUA, organizavam-se corridas de bebés, patrocinadas por uma marca de fraldas. Bebés esses cuja maioria mal sabia andar. Eram-lhes dados nicknames e, a partir de uma espécie de baias, os mesmos tinham de se deslocar até aos seus bonecos de peluche, mediante o incentivo dos pais.

Não sei se tal coisa ainda existe, mas que é de doidos, é.

Algumas imagens podem ser chocantes (para mim foram-no). A totalidade está aqui.






20 de agosto de 2015

Do treino de animais


Porque tenho a certeza de que é possível: ver o caso da Loba aqui e aqui e aqui.

A invasão dos Minions

Com o sucesso dos Minions, designers de todo o mundo foram desafiados pela DesignCrowd.com para utilizar a sua imaginação e colocar os amarelinhos por todo o lado.

O primeiro e o segundo desenhos foram eleitos como os melhores; os restantes são outros a que achei piada. Podem ver todos aqui.

Designer: Creative Shots Studio.
Designer: Empathy Design.
Designer: Enzzok.
Designer: Amduat.
Designer: Senja.

Na urgência, de Joana Bénard da Costa

É um livro pequenino, muito pequenino mesmo, mas que contém um mundo lá dentro. A jornalista Joana Bénard da Costa, especialista em saúde, passou uma temporada nas urgências do Hospital de Santa Maria e publicou o seu relato. Impressionante e, segundo médicos que já o leram, muito realista.

As decisões que se têm de tomar perante doentes sobre os quais não se tem histórico e que se vai ver apenas uma vez na vida. A triagem e as horas de espera de quem está melhor ou pior ou de quem é mais esperto do que os outros. O carinho ou a falta de paciência dos acompanhantes dos doentes. A área específica para os doentes que não têm para onde ir depois da alta. O sangue frio para dar a algumas pessoas a pior notícia da sua vida.

Lê-se num abrir e fechar de olhos, faz-nos dar mais valor ao pessoal médico e deixa-nos a pensar que todos lá podemos ir parar. Aconselho muito.

19 de agosto de 2015

Ora toma!

Uupsss...

Gosto disto aqui, de Kingsley Amis

Comprei este livro porque foi uma oportunidade e também porque mesmo antes disso o título me tinha chamado a atenção. Só quando peguei nele para o ler vi o antetítulo: «O romance que a atribulada estadia em Portugal inspirou». Expectativas altas portanto.

Mas não me encheu as medidas e, para dizer a verdade, tive de fazer um esforço para passar o primeiro terço do livro. Além de não o achar tão divertido quanto é aclamado, deparei-me com inúmeras referências culturais que me são desconhecidas.

Em resumo, Bowen é um antigo jornalista e agora freelancer, pai de três filhos, a quem lhe propõem a missão de vir a Portugal com a família investigar a verdadeira identidade de um misterioso escritor. Tudo se passa no período do Estado Novo, o que tem o seu quê de curioso, uma vez que tudo é visto aos olhos de um inglês (este é um dos romances mais autobiográficos de Amis). Fala-se do estranho hábito de todas as casas portuguesas terem bidé, de ser possível «fugir» à tropa graças a atestados médicos, de novos ricos. Mas também de um país com sol e barato, com raparigas que lançam sinais quase ilegíveis.

Se alguém tiver lido, e gostado, gostava de ler a vossa crítica.

18 de agosto de 2015

Nós e eles

Não sei quem teve esta ideia, mas apanhei-a no Facebook de uma amiga e achei piada. Estejam à vontade para acrescentarem o que entenderem.

NÓS e ELES
Os padeiros têm falta de massa.
Os padres já não comem como abades.
Os relojoeiros andam com a barriga a dar horas.
Os talhantes estão feitos ao bife.
Os criadores de galinhas estão depenados.
Os pescadores andam a ver navios.
Os vendedores de carapau estão tesos.
Os apanhadores de caranguejo veem a vida a andar para trás.
Os desinfestadores estão piores do que uma barata.
Os fabricantes de cerveja perderam o seu ar imperial.
Os cabeleireiros arrancam os cabelos.
Os jardineiros engolem sapos.
Os cardiologistas estão num aperto.
Os coveiros vivem pela hora da morte.
Os sapateiros estão com a pedra no sapato.
As sapatarias não conseguem descalçar a bota.
Os sinaleiros estão de mãos a abanar.
Os golfistas não batem bem da bola.
Os fabricantes de fios estão de mãos atadas.
Os coxos já não vivem com uma perna às costas.
Os cavaleiros perdem as estribeiras.
Os pedreiros trepam pelas paredes.
Os alfaiates viram as casacas.
Os almocreves prendem o burro.
Os pianistas batem na mesma tecla.
Os pastores procuram o bode expiatório.
Os pintores carregam nas tintas.
Os agricultores confundem alhos com bugalhos.
Os lenhadores não dão galho.
Os domadores andam maus como as cobras.
As costureiras não acertam as agulhas.
Os barbeiros põem as barbas de molho.
Os aviadores caem das nuvens.
Os bebés choram sobre o leite derramado.
Os olivicultores andam com os azeites.
Os oftalmologistas fazem vista grossa.
Os veterinários protestam até que a vaca tussa.
Os criadores de gado pensam na morte da bezerra.
As cozinheiras não têm papas na língua.
Os trefiladores vão aos arames.
Os sobrinhos andam «Ó tio, ó tio».
Os elefantes andam de trombas.
Só ELES continuam como sempre... corruptos e mentirosos.

Sim, sou desse tempo... ainda hoje!

Como ultrapassar grandes obstáculos

17 de agosto de 2015

Às vezes tem mesmo de ser

Acho que de vez em quando acerto!

Recomeçar a acelerar (e balanço das férias)

Depois de ter abrandado durante 15 dias pelo litoral alentejano e pela Ericeira, é a hora de a Vespa voltar à estrada, no verdadeiro sentido do termo. Sim, porque se tudo correr bem, só hoje, mais de um mês sem ela, é que ficará pronta na oficina. Wish me luck.

Quanto às férias:
- li menos do que queria (as minhas opiniões em breve);
- dormi aquilo de que precisava;
- não cometi exageros gastronómicos;
- tive sempre boa companhia;
- oficializei uma decisão importante;
- bronzeei-me o mesmo de sempre (quase nada);
- conduzi alguns quilómetros;
- bebi muitas vezes vinho;
- participei numa procissão;
- e mais umas tantas coisas.

Num dos meus locais preferidos em Odemira.
Leitura à sombra na praia do Almograve.
O estado do meu carro sempre que vou para o Alentejo no verão.
O Boris, na Doghouse Ericeira, na Praça do Jogo da Bola.
Visita a Peniche em dia de mau tempo.
Procissão em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, na Ericeira.