31 de julho de 2014

As coisas simples da vida, n.º 14


Não me acontece com muitas pessoas, mas com aquelas com que acontece é quase magia.

Kiwi gadget


Trouxeram-me esta peça da Alemanha porque sabem que como kiwis todos os dias. Apesar de ter arranjado uma técnica relativamente simples para os descascar, nada bate este gadget que agora me permite aproveitar tudinho e muito mais rapidamente. Vejam o filme aqui:



De regresso ao funil...

Não queiram saber o que foi esta noite. Não que a Vespa tenha piorado, antes pelo contrário, come, bebe e faz as suas necessidades sem ter voltado a vomitar. Mas ontem à noite quando cheguei tinha o body meio tirado, cheio de chichi (porque estava aflita e não o deve ter tirado todo a tempo) e a cicatriz à mostra. Tentei limpar o body como pude, tapei a cicatriz (que felizmente estava seca) e lá o voltei a vestir com muito esforço.

Dormi mal, sempre a tentar que ela não voltasse a tentar despi-lo de novo. Até que devo ter caído num sono mais profundo e às 6h e pouco acordei com ela de novo meio despida. Conclusão: decidi retirá-lo mesmo e voltar a pôr-lhe o funil. Agora vai ter de aguentar assim...

30 de julho de 2014

Imagine


É mesmo disto que estamos a precisar!

O Tollan

Hoje de manhã, na M80, o Nuno Markl trouxe-me à memória algo que encheu a minha imaginação na infância: o Tollan. O Tollan era um navio porta-contentores inglês que, em pleno rio Tejo, colidiu com um cargueiro sueco a 16 de fevereiro de 1980, tendo-se afundado e ficando com o casco virado para cima até 3 de dezembro de 1983, quando finalmente foi removido.

Lembro-me bem de o ver no Tejo, ao largo do Terreiro do Paço, uma silhueta que na altura me parecia sinistra e que dava asas à minha imaginação.

Quem se lembra do Tollan?



E porque hoje é o Dia Internacional da Amizade...

... só para dizer aos meus amigos que estão sempre comigo e eu sempre convosco.

29 de julho de 2014

Em casa, finalmente


Ainda muito prostrada, porque a intervenção cirúrgica foi só a meio da tarde, mas a Vespa já está em casa e sem o funil que a deixava tão desorientada. Com o body não está completamente liberta, mas não tem comparação. Apesar de não terem encontrado nada dentro do abcesso, tudo indica que tenha sido um espinho de cato que tenha entrado, dada a forma bicuda do dito. E o espinho, ou entretanto saiu ou já se desfez, deixando os seus estragos para trás.

Pelo menos esta noite vamos tentar dormir bem.

Continuando a torcer por esta pequenina...

... que calculo que tenha criado o abcesso que lhe será removido do lombo durante o dia de hoje precisamente devido a uma situação como esta, esparramando-se num chão cheio de terra e de espinhos à mistura.


Apesar de a inflamação ter diminuído desde sábado, sua excelência, como é muito sensível, desenvolveu stress perante o uso do funil e a toma do antibiótico e passou esta noite toda a vomitar (foram seis vezes entre as 23h e as 6h da manhã...).

Resultado: mais vale ser-lhe retirado já aquilo e tomar antibiótico e anti-inflamatório injetável, para termos a certeza de que fica tudo lá dentro a fazer efeito. Mal posso esperar por ir buscá-la logo à tarde.

Já falta menos de uma semana!

26 de julho de 2014

Estes são os meus avós (republicação)

A Babá e o Vovô (avós maternos).

 

A Avó Luísa e o Avô João (avós paternos).


Todos deixaram-nos há demasiados anos, mas continuam sempre ao nosso lado. No Dia dos Avós, como em quase todos os outros dias, não podia deixar de ter saudades deles.

Estes dias são para torcer pela Vespa Gata


À partida não é nada de muito grave, provavelmente um corpo estranho que se alojou no lombo e que lhe criou um abcesso feio. Agora são uns dias a antibiótico, anti-inflamatório, limpeza diária do local afetado e uma data de tempo com o funil na cabeça. Que acaba por ser aquilo que me (e lhe) custa mais.

25 de julho de 2014

Não me canso de divulgar


Segundo a revista Woof, «um pequeno passo para o país, um grande passo para o bem-estar dos animais.» E eu acrescentaria: para a humanidade!

APROVADA!


Foi mesmo aprovada a lei que criminaliza os maus-tratos a animais, com a abstenção do PCP (!!), dois votos contra e duas abstenções do CDS (que destaquei no texto abaixo para que não nos esqueçamos dos seus nomes).

A notícia é ipsis verbis do Diário de Notícias online de há poucos minutos:

Maus-tratos a animais passam a ser crime

por Octávio Lousada Oliveira

Deputados dão luz verde ao projeto de lei conjunto de PS e PSD que prevê sanções para os maus-tratos a animais de companhia. PCP absteve-se e dois deputados do CDS votaram contra.

O Parlamento aprovou esta sexta-feira, em votação final global, o diploma que subiu da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, que prevê um regime sancionatório aplicável aos maus-tratos contra animais, criminalizando os seus autores.

Na votação na Assembleia da República, posicionaram-se a favor do projeto de lei os deputados do PS e do PSD, que elaboraram em conjunto um texto final, bem como o CDS, o BE e o PEV.

Na bancada centrista, que apresentou uma alteração de última hora ao documento, salvaguardando da eventual criminalização a atividade das explorações agropecuárias, as touradas e os circos, houve, contudo, dois votos contra a proposta - deputados Hélder Amaral e Abel Baptista - e ainda duas abstenções (Cecília Meireles e Michael Seufert, que apresentarão uma declaração de voto). Por sua vez, o PCP optou por abster-se, uma vez que considera que esse problema carece de "medidas preventivas" e por discordar da "aplicação de penas de prisão", de acordo com a declaração de voto entregue.

Em caso de abandono, está prevista uma "pena de prisão até seis meses ou com pena de multa até 120 dias".

Se dos maus tratos resultar a morte do animal de companhia, "a privação de importante órgão ou membro ou a afetação grave e permanente da sua capacidade de locomoção, o agente é punido com a pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias".

Dia importante


Espera-se que esteja a ser aprovado hoje na Assembleia da República o projeto de lei que prevê a criminalização dos maus-tratos a animais, a entrar em vigor a partir de setembro (pena que não seja já, quando tantos energúmenos abandonam os seus animais para irem de férias «descansados»).

Pena também que ontem o CDS ainda tenha acrescentando um artigo que estabelece que a criminalização dos maus-tratos «não abrange os animais utilizados em exploração agrícola, pecuária ou agroindustrial, assim como os utilizados para fins de espetáculo comercial ou outros fins legalmente previstos».

Assim, continuaremos a assistir à vergonha das touradas e à ridicularização dos animais nos circos.

Meninas, querem vender um carro? Então atenção a isto

Desde abril que tinha o meu carro à venda, através do Auto Sapo, do Stand Virtual e do OLX. Apesar de ter publicado uma descrição bastante precisa (estado do carro, número de portas e de lugares, número de km e consumos, motivo de venda...), apareceram-me respostas do arco da velha.

Houve quem quisesse trocar o meu carro por um Mercedes CLK de 2000, a gasolina, e dar-me a diferença. Houve quem me quisesse dar uma Kawasaki ZX 250 como retoma (apesar de no anúncio eu referir que um dos motivos de venda era ter um carro da empresa e uma Vespa). Houve quem me propusesse uma mota de água See Doo e até um Peugeot não sei de que modelo de 2000. E até quem, sem um bom dia ou boa tarde, se limitasse a enviar-me um mail do género: «€7500, aceita?».

A semana passada, um possível interessado pediu-me para ver o carro a meio da tarde. Lá fui, num dia de calor infernal, e sozinha porque a essa hora não é qualquer um que pode sair do trabalho para me acompanhar. No local, o sujeito começou logo a pôr defeitos no carro. Só três portas? Consumo de 5,5 L/100? 105 000 km? Como se tudo não estivesse bem explícito no anúncio. Mas esteve mais de uma hora nisto, piorando quando o foi conduzir e embirrando com tudo e mais alguma coisa.

No final, fui deixá-lo onde tinha o carro dele, e qual não é meu espanto quando o sujeito me propõe uma troca! Eu ficava com o Renault Laguna dele, com 10 anos, 80 000 km e um interior medíocre, e ele ficava com o meu Volvo C30, com 7 anos, 105 000 km e um interior quase impecável. E ainda teria de lhe dar dinheiro, porque o dele estava muito estimado, consumia o mesmo que o meu (!!!) e aguentaria muito mais tempo. Saí dali boquiaberta e a querer distância de tal figura.

Mas a história não acaba aqui... No dia seguinte tinha um mail dele no Auto Sapo. Não há descrição melhor do que as suas próprias palavras (os bolds são meus):

«Agradeço a sua disponibilidade e gostei de conversar consigo porque senti que é uma mulher séria e culta. Mesmo que não façamos negócio podemos tomar um café, sem for do seu agrado. Sugiro que para a semana nos voltemos a entrar até porque gostaria de ver mais alguns pormenos no seu carro, que não conhecia, e para continuar a conversa pois ontem pois o Sol estava muito forte. Percebi é uma mulher intuitiva e ineterssante e que me poderá ajudar a encontrar uma solução para ambos realizamos os nossos objectivos e ultrapassar esta crise de mercado. Sem perdermos muito mais dinheiro com os carros. Embora a marca e modelo do seu carro não seja uma primeira escolha, gostei do carro POR SER MAIS PEQUENO, poderia ser uma solução, devido ao facto de eu ter dois carros topo de gama, em muito bom estado, e necessitar de um mais pequeno para o meu filho e para eu usar na cidade.

Admito receber, a uma pequena diferença de valor em dinheiro (para a substituição de alguns coisas no seu e devido ao facto de ter gasto um valor consideravel para o manter o meu bem conservado por tempo identeminável).

Mesmo para estar parado penso que poderá fazar também um bom negócio com a troca, porque o meu a prazo tem um coeficiente de desvalorização muito menos acentuado que o seu, porque não se encontra nenhum no mercado igual com tao poucos KMS e tão bem conservado.

Se a Rita, entretanto não conseguir vender o seu esta semana ou na próxima liguei-me pois aí ja terei uma ideia mais concreta para falarmos... e se o tiver ligue-me na mesmo tomanos um café ao fim do dia... :-)»


Dá para acreditar numa coisa destas? Por isso, meninas, se tiverem um carro para venda, algunas conselhos:
- ponham sempre o anúncio em nome do marido, namorado, irmão, pai...
- nunca vão ao encontro do suposto comprador sozinhas;
- e, sobretudo, nunca esbocem um sorriso que seja.

Eu respondi-lhe à letra, nunca mais me disse nada e felizmente três dias depois tinha o carro vendido a uma amiga, que está feliz e que me tirou um peso de cima. Mas nunca se sabe como uma coisa destas pode acabar.

24 de julho de 2014

O último dia da vida de um cão

Ora aqui está algo que eu muito dificilmente conseguiria fazer (e que, de facto, não consegui...). A dona de Duke Roberts, um labrador com um tumor em fase terminal a quem já tinha sido amputada uma pata, planeou ao pormenor o último dia do seu velho amigo que tinha adotado há 3 anos. Nesse dia, Duke comeu as suas comidas favoritas, esteve com as pessoas de quem mais gostava, passeou no parque e brincou na água. Não houve lágrimas, mas muitos sorrisos. E depois descansou nos braços da dona, numa cerimónia ao ar livre.

Lembro-me bem do dia em que tive de tomar a mesma decisão em relação à Twiggy. Comeu muito do paté que adorava, dado pela minha mãe, andou de carro até ao veterinário com a cabeça ao vento como tanto gostava, não passeou a pé porque já lhe custava, e acabou por adormecer nos meus braços. Mas não consegui oferecer-lhe um sorriso, porque durante horas não consegui conter as lágrimas.E está a custar-me muito escrever este tópico, mas tinha de ser, porque a história é linda e um exemplo a seguir.

As fotografias do último dia de Duke foram captadas pela fotógrafa Robyn Arouty.







Robyn Arouty
Robyn Arouty
Robyn Arouty
Robyn Arouty

As coisas simples da vida, n.º 27


Acho que é das maiores alegrias que se pode dar a um cão.

Vendido!



Por um valor um pouco abaixo do que queria, mas a uma pessoa que está tão feliz por ter ficado com ele que eu fico feliz também. Apesar de ficar com um grande peso sempre que tenho de deixar para trás algo que fez parte do meu dia a dia.

Amanhã conto-vos uma história sobre a epopeia que foi vender o carro.

23 de julho de 2014

Já tinha este desenho em casa, já tinha já...

Escolha bizarra #51

Depois de morto, escolher viver a mesma vida de novo... ou arriscar renascer em qualquer lugar do mundo com uma nova vida?

Muitos automobilistas merecem este obrigado


Porque, devagar mas cada vez mais, vão respeitando os ciclistas com que cocirculam. Mas também há muitos ciclistas que precisam de um puxão de orelhas, porque tenho visto muitos a abusar da sorte. 

Eu sou mais automobilista e motociclista do que ciclista, apesar de gostar de poder ser bem mais esta última versão. E, por isso, consigo ver os três lados com mais precisão. Ciclistas, se os motorizados andam a fazer um esforço, vamos também fazê-lo para lhes facilitar a vida e não lhes fazer razias arriscando sobretudo a nossa própria vida.

Fome de fogo, de Erik Axl Sund

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Que sorte que tive ao saber que tinha saído o segundo livro da trilogia de Jerker Eriksson e Hakan Axlander Sundquist pouquíssimo tempo depois de ter terminado A rapariga-corvo. Porque pelo menos as pontas soltas do final do livro anterior fecharam-se (ainda que parcialmente) neste.

Ainda sem o assassínio dos rapazes desconhecidos resolvido, a detetive Jeanette Kihlberg vê-se agora nas mãos com um caso de mortes ritualísticas, que de modo mais ou menos obscuro começam a estar ligadas. E se quando li A rapariga-corvo achei que este seria apenas uma continuação da história, enganei-me redondamente. Aqui surgem novas pistas sinistras, novas identidades desconhecidas e algumas múltiplas.

Mas Victoria Bergman, essa, continua um mistério por resolver. Mistério que nós leitores já resolvemos mas que Jeanette ainda não, o que nos coloca numa enorme expectativa perante a sua reação quando o fizer. Que terá de esperar pelo terceiro e último volume, esse que não terei tanta sorte em ler em breve pois só está previsto para depois do verão.

22 de julho de 2014

Responsabilidade social no IKEA



Sem lhes custar certamente muito (o mais difícil será ter tido a ideia), o IKEA vai cumprindo o seu papel de responsabilidade social. Nas lojas de Singapura, a colocação de simples cartazes ao longo da loja incentiva à adoção de animais abandonados, sob o lema «Because every home needs a rescue pup».

A iniciativa, agora chamada Home for hope, foi criada em conjunto com duas associações protetoras dos animais. Colocados no meio dos móveis, os cartazes contêm um QR Code que permite que qualquer cliente saiba tudo sobre o animal em adoção. E oito, pelo menos, já encontraram uma casa.

A ideia foi tão aplaudida que já deu a volta ao mundo e está agora a ser aplicada no Arizona. Também podia chegar cá.



Salvo raras exceções...


Assim que me lembre de repente... apenas consigo equiparar a qualidade do livro e do filme O nome da rosa.

As coisas simples da vida, n.º 245


É tão bonito de se ver! E de ter, não é priminha?

21 de julho de 2014

As andorinhas já estão na minha sala

De dia...
... e de noite.

As coisas simples da vida, n.º 175


Ando a precisar TANTO disto!

O poder multiplicador da morte

Numa tragédia como aconteceu na semana passada, em que morreram 298 pessoas vítimas da estupidez humana, não morreram «apenas» 298 pessoas. Morreram com elas todos os filhos e netos que aqueles aqueles e crianças um dia viriam a ter. E morrerão muitos milhares vítimas de sida, cujos melhores investigadores do mundo viajavam naquele avião.

Sim, é verdade, não se limita a uma tragédia individual e familiar, é uma tragédia para humanidade. No voo MH17 da Malaysian Airlines viajavam alguns dos maiores investigadores da área da sida, que se dirigiam a um congresso na Austrália. E eram verdadeiramente os melhores, entre os quais o holandês Joep Lange, antigo presidente da Sociedade Internacional da Sida e um dos grandes impulsionadores da prevenção e terapia da SIDA nos países em desenvolvimento.


Uma morte nunca é só uma. E 298 mortes foram muitas mais.

19 de julho de 2014

Dia para recordar este SENHOR


Nascido a 19 de julho de 1885 em Cabanas de Viriato e falecido a 3 de abril de 1954 em Lisboa, no Hospital da Ordem Terceira de São Francisco, Aristides de Sousa Mendes é um herói português esquecido, aquele que ficou em 3.º lugar quando em 2006 se elegeu o maior português de sempre, cujo primeiro lugar foi atribuído a António de Oliveira Salazar.

Em 1940, quando a Alemanha nazi invadiu a França, Aristides, cônsul português em Bordéus, desafiou as ordens de Salazar e em meia dúzia de dias passou vistos a milhares de judeus, muitos dos quais passaram pela sua Casa do Passal, em Cabanas. Rapidamente descoberto, foi reencaminhado para Portugal e objeto de processos disciplinares que, apesar de tudo, não foram tão pesados quanto a maioria queria que fossem.

Agora, é tempo de lembrá-lo e, se possível, não deixar cair na ruína aquilo que é o pouco testemunho físico que deixou: a Casa do Passal.


Para visitar o Museu Virtual Aristides de Sousa Mendes, clicar aqui.

Para conhecer a Fundação Aristides de Sousa Mendes, clicar aqui.

18 de julho de 2014

Perfeito para a situação em que me encontro


Se bem que no meu caso quem quer vender sou eu e quem me queria «tocar no braço» era o comprador. Uma mulher tem de aguentar cada uma!

Para seguir à risca

Porque um SMS pode sempre esperar. E eu confesso que já o fiz várias vezes, ler ou enviar uma mensagem enquanto conduzo. Mas quanto mais campanhas vejo menos o faço. Por mim e pelos que me rodeiam.



As nossas crianças andam a comer mal, muito mal


São muito preocupantes os resultados deste estudo divulgado anteontem no Jornal de Notícias, segundo o qual 65% das crianças portuguesas até aos 4 anos de idade consomem doces todos os dias e que 52% bebem refrigerantes diariamente, dos quais o ice tea é o mais popular (para quem não sabe, aquilo de chá tem quase nada, é basicamente água e açúcar). E apenas 40% das crianças da mesma idade ingerem quantidades adequadas de fruta e legumas.

Não me surpreende por isso a quantidade de crianças obesas que vejo cada vez mais, e as birras a que assisto no supermercado, que quase sempre terminam com os pais a fazerem-lhes a vontade, com um chupa-chupa ou um pacote de gomas. E se disser que, num McDonald's, já assisti a uns pais a darem batatas fritas a um bebé de meses que se agarrava àquilo a chupar o sal como se não houvesse amanhã?

Quando é que as pessoas se mentalizam de que não se trata de uma questão estética mas sim de uma questão de saúde? Quantas destas crianças viverão acima do seu peso normal quando chegarem à idade adulta? E quantas sofrerão de uma série de doenças que poderiam ser prevenidas logo desde os primeiros anos?

17 de julho de 2014

Exemplo que devia ser seguido em todo o país


E Basílio Horta vem continuando a surpreender-me pela positiva, ao declarar que «um município que não sabe tratar bem dos seus animais é um município que não sabe tratar bem as pessoas. A humanidade demonstra-se com vários atos. E este é um deles. Este é um trabalho que honra a nossa Câmara». 

E que salva vidas. E que pode ser contagiante no país.